O ‘Rei do Lixo’, a assessora de Alcolumbre e as fraudes no Amapá

Polícia Federal descobriu como funcionava o esquema nas licitações do governo.

Adrissia Pinheiro

Publicado em: 16/12/2024 às 13:41 | Atualizado em: 16/12/2024 às 13:43

A Polícia Federal investigou um esquema que envolvia empresários e políticos para fraudar licitações no Amapá. No centro da trama está Marcos Moura, o ‘Rei do Lixo’, acusado de manipular documentos para direcionar contratos públicos. A prisão dele ocorreu sob a suspeita de liderar o esquema.

Mensagens interceptadas mostram que o Rei do Lixo tinha acesso direto a agentes públicos, como na Secretaria de Educação do estado, onde influenciava a criação de demandas para favorecer empresas.

“Esse trecho é uma clara demonstração da existência de uma parceria entre os interlocutores, no que diz respeito ao acesso a pessoas ligadas à administração pública, que possam viabilizar os interesses empresariais de ambos em contratos que venham a ser firmados com esses Órgãos”, diz o relatório da PF.

Um dos casos, por exemplo, envolvia contratos para controle de pragas, com minutas enviadas antes da publicação oficial.

Além disso, o relatório da PF também aponta Ana Paula Magalhães, assessora do senador Davi Alcolumbre, como uma das interlocutoras de Moura.

Apelidada de Ana Paula Davi, ela, portanto, aparece no documento como facilitadora no esquema de fraudes que desviava recursos públicos em licitações direcionadas.

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A matéria é da CNN. Leia na íntegra.

Fotos: divulgação