Míriam Leitão diz que crise do oxigênio para produção na ZFM
O processo de produção de oxigênio para uso hospitalar e industrial é o mesmo, e têm os mesmos fornecedores (Carbox e White Martins)

Publicado em: 15/01/2021 às 14:43 | Atualizado em: 15/01/2021 às 14:43
As indústrias do polo da Zona Franca de Manaus estão parando a produção por causa da crise do oxigênio.
Segundo o presidente do Centro das Indústrias do Amazonas, Wilson Périco, empresas como LG (parou a linha de produção de ar-condicionado) e Moto Honda, interromperam as atividades para que todo o oxigênio fosse destinado para a saúde.
O processo de produção de oxigênio para uso hospitalar e industrial é o mesmo, e têm os mesmos fornecedores (Carbox e White Martins).
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A indústria usa oxigênio para procedimentos como a soldagem e corte, especialmente na indústria de ar-condicionado e duas rodas.
As requisições foram encaminhadas para as empresas
- Gree Eletric
- Moto Honda
- LG Eletronics
- Yahama Motor
- Electrolux
- TPV
- Whirlpool
- Sodecia da Amazônia
- Denso Industrial da Amazônia
- Caloi
- Flextronics International
- Semp TCL
- Ventisol
- Carrier
- Daikin
- Samsung
- Cometais
“A requisição veio depois de toda ação da indústria, mas tem validade ao garantir que a produção de oxigênio daqui para frente será destinada para a saúde”, afirma Périco.
Segundo ele, as fábricas não têm mais oxigênio para doar.
Indústrias de Manaus que têm filiais em outros estados estão tentado adquirir o produto para doação.
Além da falta do oxigênio, o toque de recolher entre 19h e 6h, impede o trabalho no segundo e terceiro turnos.
O decreto vale 10 dias e, neste tempo, as empresas esperam que o governo equacione o problema.
São 500 mil empregos diretos e indiretos na atividade da indústria da Zona Franca de Manaus.
“Estamos tentando negociar com a secretaria de Segurança para liberar o trânsito de funcionários no segundo turno”, afirmou o presidente da Federação de Indústrias do Amazonas, Antônio Silva.
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Foto: Divulgação/Secom