Ministro diz que privatização não influenciou apagão no Amapá 

Ministro de Minas e Energia falou, também, sobre a privatização da Eletrobrás, prevista pelo governo para o ano que vem

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Publicado em: 19/12/2020 às 12:09 | Atualizado em: 19/12/2020 às 12:09

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, refutou a tese de que empresa privatizada tenha influência no apagão no Estado do Amapá.

A empresa responsável pela distribuição é a Isolux, e o blecaute ocorreu entre 3 e 24 de novembro.

Por esta razão, as eleições municipais foram adiadas na capital, Macapá.

Bento Albuquerque foi entrevistado, desta vez, no último episódio desta temporada do programa “TV Senado Live“. 

“O que ocorreu ali, nós estamos avaliando exatamente o que foi, mas poderia ter sido por parte de uma empresa estatal ou privada”.   

O ministro, contudo, também falou sobre a privatização da Eletrobrás, prevista pelo governo para o ano que vem. A empresa é responsável, desse modo, por 47% das linhas de transmissão e 30% da geração de energia no país. 

“Eu gosto de usar o termo ‘capitalização da Eletrobras’. A própria União permanecerá com expressiva quantidade de ações dentro desse processo”, comentou Bento. Na sequência, ele disse que “ninguém terá mais de 10% de condições de influenciar nas atividades da futura empresa”.

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Para o ministro, a empresa “voltará a ter condições de realizar os seus investimentos e melhorar a prestação dos serviços”. 

Sobre os baixos níveis dos reservatórios de hidrelétricas, entretanto, o ministro disse que “não há risco algum de desabastecimento de energia no país”. 

 

Foto: Marcello Camargo/Agência Brasil/arquivo