Gás: Amazonas amplia área de exploração da Petrobrás em Urucu

Além de conceder duas novas áreas, governador renovou a concessão de duas outras

Mariane Veiga

Publicado em: 22/04/2024 às 20:23 | Atualizado em: 22/04/2024 às 20:26

O governador do Amazonas, Wilson Lima, assinou nesta segunda-feira (22) a concessão de uso de quatro áreas localizadas na região de exploração de gás natural de Urucu, em Coari (município a 363 quilômetros de Manaus).

Dentre essas áreas, duas são novas concessões e as demais apenas renovação de uso.

Conforme o governo, Lima estendeu o prazo, que antes era de cinco anos (mínimo exigido por lei), para dez.

Tal decisão está baseada em considerações técnicas e jurídicas e faz parte da estratégia de incentivo a novas matrizes econômicas no estado, conforme o governo.

“Essa medida é de total interesse do nosso governo. A gente conseguiu quebrar o monopólio do gás natural no meu primeiro mandato e estamos viabilizando a exploração do potássio. Então, a gente vive um momento interessante no Amazonas com relação a ampliação dessas matrizes econômicas e para a gente é muito significativo ter a Petrobrás unindo forças”.

As novas áreas são no campo Juruá e porto Fortaleza e as renovações nos campos Arara Azul e RUC Norte.

A área total abrange 27 mil metros quadrados.

O gerente executivo da Petrobrás, Francisco Queiroz Neto; o prefeito de Coari, Keitton Pinheiro; e os secretários do governo Renata Queiroz e Fausto Santos Júnior participaram do ato de assinatura.

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Emprego

Atualmente, conforme o governo, a Petrobrás emprega 3,2 mil pessoas diretamente e gera outros 16,8 mil postos de trabalhos indiretamente.

A expectativa do governo, pois, é que com essas concessões a estatal contrate mais trabalhadores para novos poços e sondas de perfuração.

A previsão é de 600 empregos a mais, um acréscimo de 20% do efetivo atual.

Além das quatro áreas concedidas, estão em andamento outros oito processos

Como resultado, a exploração de gás em Urucu pode ser em 20 poços, com investimento previsto de R$ 3,5 bilhões até 2029.

Foto: Maurílio Rodrigues/ Secom