Força Nacional vai combater desmatamento e garimpo ilegal na Amazônia até junho

O ministro da Justiça Ricardo Lewandowski, autorizou a prorrogação do emprego da Força Nacional de Segurança Pública para combater desmatamento, invasões, garimpos e extrações ilegais na Amazônia.

Dessa forma, o trabalho da Força Nacional na região amazônica será prorrogado por 90 dias, no período de 27 de março a 24 de junho de 2025.

Os soldados vão dar apoio às ações do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima.

Tais ações terão ênfase no combate ao desmatamento, extração ilegal de minério e madeira, invasão de áreas federais e combate aos incêndios na vegetação, em caráter episódico e planejado.

As operações terão o apoio logístico do ICMBio, que deverá dispor da infraestrutura necessária à Força Nacional de Segurança Pública.

Portanto, o contingente a ser disponibilizado obedecerá ao planejamento definido pela Diretoria da Força Nacional de Segurança Pública da Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Desse modo, as operações, quando desencadeadas na Amazônia Legal, ocorrerão conforme o Plano Amazônia: Segurança e Soberania, o chamado plano Amas.

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Plano Amas

Com investimento de R$ 318,5 milhões, segundo o Ministério da Justiça, o Plano Amazônia: Segurança e Soberania (Plano Amas) teve resultados expressivos em 2024, principalmente no combate a incêndios e à extração ilegal de madeira.

A iniciativa, destinada a ações para a redução de crimes ambientais, é coordenada pelo ministério de Ricardo Lewandowski e conta com o apoio da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal.

Até o final de 2024, por meio do Plano Amas, foram fiscalizadas 24.361 pessoas e 23.509 veículos. Além disso, a instituição registrou 2.130 ocorrências ambientais, resgatou 552 animais silvestres e recuperou 28.928,02 m³ de madeira ilegal, cerca de 43 kg de ouro e mais de 3.803 toneladas de minério.

Pela Polícia Federal, o foco foi o combate a crimes contra comunidades indígenas, com atenção especial aos incêndios florestais. Há 5.589 inquéritos policiais em andamento relacionados ao tema.

Também foram criados quatro polos de apuração nos estados com mais casos de incêndio no bioma Amazônico: Acre, Amazonas, Pará e Rondônia. Cada um deles tem uma equipe exclusiva dedicada a esclarecer os fatos.

Ações no Amazonas

• Pessoas fiscalizadas – 847
• Veículos fiscalizados – 738
• Ocorrências ambientais – 60
• Apreensão de madeira – 355.76m³
• Apreensão de ouro – 1.930kg
• Animais silvestres resgatados – 4

Fotos: divulgação