Ex-vereador pode ter sido vítima da indústria da invasão em Parintins

Publicado em: 22/01/2018 às 09:08 | Atualizado em: 22/01/2018 às 09:08
O suplente de vereador Everaldo Batista (Pros), da Câmara Municipal de Parintins, foi assassinado a tiros na manhã desta segunda, dia 22, na sua residência, no bairro Palmares.
Dois elementos em uma motocicleta se aproximaram da casa da vítima, onde também funcionaria um comércio, e um deles entrou e abordou a esposa de Batista, Suzy Marinho, de quem roubou os pertences.
Batista saía do banheiro nesse momento, por volta de 6h40, e foi agredido pelo homem que empunhava uma arma de fogo.
Entrevistada por uma rádio local, Suzy disse que o homem, antes de disparar dois tiros na direção da cabeça do vereador, falou:
“Você já roubou muito e fez muito mal para Parintins”.
A suspeita de latrocínio por fontes de Parintins ouvidas pelo BNC é menos provável do que a de pistolagem.
Em dois mandatos que exerceu (1993-1996 e 2013-2016), Batista sempre esteve ligado a questões de ocupação de terras na cidade. Foi candidato no último pleito, mas não se reelegeu.
Parintins vem sofrendo nos últimos anos com a invasão de terras, e uma das hipóteses é que o ex-vereador tenha sido vítima de seus desafetos.
Suzy contou que o marido ainda foi levado com vida para hospital próximo, o Jofre Cohen, mas morreu antes de dar entrada.
O delegado-geral da Polícia Civil, Mariolino Brito, vai deslocar uma equipe de Manaus para reforçar a apuração do crime. Por ser uma ilha, as rotas de fuga de Parintins são todas por via fluvial.
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Foto: Divulgação/Câmara de Parintins