Do QG do Caprichoso a conquistas no carnaval, a saga de artistas de Parintins

O Boi Caprichoso, através da Escola de Arte Irmão Miguel de Pascale, vem revelando talentos que estão conquistando os maiores palcos do Carnaval brasileiro. De Parintins para o Rio de Janeiro, São Paulo e outras capitais, esses artistas têm levado a força e a criatividade da cultura amazônica, tornando-se referências em grandes escolas de samba.

Kennedy Prata, com 21 anos de dedicação ao Boi Caprichoso, consolidou sua trajetória no Rio de Janeiro. Após passagens por escolas como Salgueiro e Imperatriz, o artista foi campeão pela Beija-Flor de Nilópolis em 2024, celebrando sua vitória em homenagem ao amigo e mestre Laíla.

Euler Alfaia, que começou no Mini Caprichoso e passou pelo QG do Boi, brilhou no Carnaval paulistano. Após cinco anos na Mocidade Alegre e passagens pela X-9, ele ajudou a Rosas de Ouro a conquistar o título em 2024.

O escultor e artesão Alex Salvador, da Imperatriz Leopoldinense, foi premiado no Plumas e Paetês, reconhecimento aos bastidores do Carnaval. Criado na Escola de Arte, Alex tem 15 anos de experiência no Boi Caprichoso e contribuiu para diversas escolas como Portela e Beija-Flor.

Conselheiros do Caprichoso brilham em Manaus

O Carnaval de Manaus também contou com o talento dos conselheiros de arte do Caprichoso. Adan Silva, Márcio Braz e Rainer Canto foram fundamentais para o desfile campeão do Reino Unido da Liberdade.

Em Santos, as escolas de samba X-9, União Imperial e Unidos dos Morros brilharam. Leonam Pimentel e Preto Pimentel, ambos de Parintins, contribuíram com seu talento artístico, com a X-9 saindo vitoriosa.

Mais destaques

Além dos citados, outros artistas de Parintins, como Jucelino Ribeiro, Márcio Gonçalves, Nildo Costa (Naruna), Rayner Pereira, Braz Lira, Marlúcio Pereira, Eddy Dude e Nei Meireles, também marcaram presença no Carnaval brasileiro, evidenciando a importância cultural de Parintins no cenário carnavalesco.

Esses profissionais não apenas encantam o público com suas criações, mas também levam a essência de Parintins para os maiores palcos do Brasil, consolidando a cultura amazônica como um símbolo de arte e inovação.

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Fotos: divulgação