Dino destaca parceria PF-Marinha na apreensão de drogas no AM
Dois suspeitos foram detidos e entregues à Polícia Civil. O material apreendido será encaminhado à PF, em Manaus

Iram Alfaia, do BNC Amazonas em Brasília
Publicado em: 28/09/2023 às 14:35 | Atualizado em: 28/09/2023 às 14:35
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, elogiou o trabalho em parceria da Polícia Federal (PF) e a Marinha durante a operação Ágata. Como resultado, a apreensão de 1,3 tonelada de maconha skank e 90,78 kg de pasta-base de cocaína em uma embarcação regional no rio Solimões, nas proximidades de Fonte Boa (AM).
“Mais uma grande apreensão de drogas, enfraquecendo as organizações criminosas. Uma tonelada e 255 kg de skunk e 90 quilos de cocaína, apreendidos no Amazonas. Resultado positivo da parceria entre Polícia Federal e Marinha, a quem homenageio e agradeço”, escreveu o ministro no X [antigo Twitter].
De acordo com a Marinha, a droga foi descoberta nesta terça-feira (26), quando seu navio-patrulha realizava ações de fiscalização e inspeção.
Dois suspeitos foram detidos e entregues à Polícia Civil. O material apreendido será encaminhado à PF, em Manaus.
“A droga teria sido repassada aos suspeitos por outra embarcação de bandeira colombiana, ‘RR-Lobo’, que havia saído da cidade de Letícia, na Colômbia, nas proximidades de Tabatinga. O destino seria a cidade colombiana de La Pedrera, no rio Japurá, acima da localidade de vila Bittencourt (próximo à fronteira Brasil-Colômbia)”, diz nota da Marinha.
De acordo com o comandante do navio-patrulha, a embarcação colombiana também foi abordada pelos militares, mas nada foi encontrado.
“Para encontrar as substâncias ilícitas, contamos com o trabalho de cães treinados para reconhecimento de entorpecentes e para atestar as substâncias ilícitas foi utilizado um kit de narcoteste”.
A operação Ágata visa reprimir crimes transfronteiriços e ambientais na área de fronteira.
Também integra a operação um navio de assistência hospitalar, que realiza ações de assistência médica e odontológica nas comunidades ribeirinhas do rio Japurá.
Com informações da Agência Marinha de Notícias
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Foto: Divulgação