Campelo envia ofício ao Ministério da Saúde e cobra dados precisos da pandemia

Deputado estadual Álvaro Campelo manifestou preocupação com as informações desencontradas de autoridades sobre o pico da pandemia

Pandemia do coronavírus - deputado preocupado

Israel Conte

Publicado em: 29/04/2020 às 21:35 | Atualizado em: 29/04/2020 às 21:39

O deputado estadual Álvaro Campelo (Progressistas) disse que informações desencontradas sobre o pico da pandemia do coronavírus prejudica o combate à doença.

E enviou ofício ao Ministério da Saúde solicitando dados precisos sobre o pico de casos e mortes.

“Está havendo uma série de desencontros de informações a respeito do pico da pandemia. Ouvi da dra. Ana Escobar, uma pediatra renomada da USP, afirmando que o período do pico iniciou-se no último dia 27 de abril. Em outra declaração sobre o assunto, o secretário Nacional da Fundação de Vigilância Sanitária, Anderson de Oliveira, afirmou que acontecerá no final de julho e começo de agosto, ou seja, é um verdadeiro desencontro de informações. Estou enviando documento ao Ministério da Saúde, solicitando informações precisas a respeito dessa situação, porque isso certamente vai contribuir para os governos estaduais e municipais, tomarem medidas ainda mais efetivas”, afirmou.

 

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Distanciamento social 

O deputado também fez apelo à sociedade e aos gerentes de estabelecimentos de serviços essenciais, especialmente os bancos, para que se cumpram as medidas de distanciamento social.

“Li a declaração de um gerente de uma agência bancária, dizendo que a responsabilidade da instituição era da porta para dentro. Nesse momento de pandemia a responsabilidade é da porta para fora também, e população precisa se conscientizar e fazer sua parte, cumprindo o distanciamento mínimo de um metro e meio ou dois de uma pessoa para outra. Portanto, peço mais responsabilidade, principalmente da Caixa Econômica Federal, onde se tem visto grandes aglomerações de pessoas necessitadas que estão indo sacar o auxílio emergencial, porque estão sem o mínimo para poder se manter”, destacou Campelo.

 

Fake News

Além das informações incertas sobre o assunto, as famigeradas fake news produzem uma série de efeitos colaterais no combate a essa nova ameaça, que já infectou e matou milhares de pessoas no mundo inteiro.

 

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Os boatos costumam ser alarmantes e geram um pânico desnecessário na população, que precisa, neste momento, estar emocionalmente saudável para enfrentar a pandemia.

 

*Com foto e informações da assessoria de imprensa.