De cima, Greenpeace constata drama no Amazonas com seca do Solimões
Além das zonas urbanas, a vazante do rio já isolou mais de 30 comunidades ribeirinhas e indígenas da região

Mariane Veiga
Publicado em: 27/09/2024 às 22:25 | Atualizado em: 28/09/2024 às 00:29
Uma equipe de ativistas ambientais do Greenpeace Brasil realizou um sobrevoo na região central do Amazonas para registrar a seca severa que atinge o médio rio Solimões. Municípios próximos à área sobrevoada estão em situação de emergência.
Além das zonas urbanas, a vazante do rio já isolou mais de 30 comunidades ribeirinhas e indígenas, o que impactou em centenas de crianças que não podem mais ir as escolas.
“Umas 500 a 800 crianças estão fora de sala de aula devido a estiagem, porque hoje não tem como chegar, esse calendário de hoje teve que parar”, explicou Tomé Fernandes Cruz , conselheiro de educação indígena do Médio Solimões.
O Lago Tefé, que banha o município, em período normal chega a medir 5 metros, mas de acordo com a Defesa Civil Municipal, atualmente a cota está abaixo de 1 metro.
O ambientalista do Greenpeace, Rômulo Batista, afirmou que esse cenário vai ficar mais comum e fez um alerta.
“Se a gente não cuidar, não diminuir o desmatamento, na verdade zerar o desmatamento no Brasil, que é a principal fonte de gases de efeito estufa, a gente pode sofrer ainda mais os efeitos dessa crise climática”, disse.
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Foto: reprodução