COP-30: barco brasileiro a hidrogênio será apresentado na conferência da ONU

Objetivo é que a embarcação Explorer H1 opere de forma sustentável, sem emissão de poluentes e com neutralidade de carbono.

COP-30: barco brasileiro a hidrogênio será apresentado na conferência da ONU

Ednilson Maciel, da Redação do BNC Amazonas

Publicado em: 10/02/2025 às 05:57 | Atualizado em: 10/02/2025 às 05:59

Barco brasileiro movido a hidrogênio será apresentado na COP-30, conferência da ONU (Organização das Nações Unidas) sobre mudanças climáticas que será realizada em Belém (PA) no mês de novembro.

Trata-se do do Explorer H1, com 36 metros de comprimento. Ele é equipado com hidrojatos que permitem navegar em águas rasas.

Conforme a Folha de S.Paulo, a embarcação está sendo desenvolvida no estaleiro Inace, em Fortaleza (CE).

Dessa forma, o projeto está sendo desenvolvido pela JAQ Apoio Marítimo (unidade do grupo Náutica) em parceria com o Parque Tecnológico Itaipu.

Com isso, o objetivo é que a embarcação Explorer H1 opere de forma sustentável, sem emissão de poluentes e com neutralidade de carbono.

Nesse sentido, o barco será abastecido com hidrogênio verde. Assim, a eletricidade usada para quebrar as moléculas e extrair o gás precisa vir de fontes sustentáveis, como eólica e solar.

Segundo a JAQ, as embarcações terão eletrolisadores a bordo, que vão produzir o combustível de forma limpa para gerar a energia que vai movimentar os barcos.

Dessa maneira, essa tecnologia é desenvolvida pela montadora chinesa GWM, e os investimentos são estimados em R$ 150 milhões.

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Segundo barco

De acordo coma Folha, além disso, há um segundo barco sendo preparado, o Explorer H2, que está no Estaleiro do Arpoador, no Guarujá (Baixada Santista).

A embarcação tem 50 metros de comprimento, será equipado com motor da MAN (empresa do grupo Volkswagen) capaz de funcionar com hidrogênio ou com diesel. Sua apresentação deve ocorrer entre 2026 e 2027.

Portanto, ainda não há previsão para que os barcos brasileiros a hidrogênio entrem em comercialização, nem estimativa de preço.

Leia mais em Folha de S.Paulo.

Foto: divulgação