Consórcio internacional de facções criminosas atua no Amazonas

As duas maiores organizações criminosas do Brasil e da Venezuela, o PCC e a Tren do Aragua, estão trabalhando em conjunto para explorar negócios ilegais na Amazônia.

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Neuton Correa,

Da Redação do BNC Amazonas 

Publicado em: 12/02/2025 às 18:01 | Atualizado em: 12/02/2025 às 18:27

O Primeiro Comando da Capital (PCC) e a Tren do Aragua, as duas maiores facções criminosas do Brasil e da Venezuela, estão atuando em consórcio no Amazonas.

Os criminosos venezuelanos já estão em bairros de Manaus e em cidades da fronteira do Amazonas.

É o que diz hoje o jornal O Globo, em seu editorial “Engajamento federal é crítico para deter articulação internacional do crime”.

Segundo o jornal, a aliança das duas facções é para explorar negócios ilegais na Amazônia.

“A quadrilha, classificada como ‘organização terrorista estrangeira’ pelo governo dos Estados Unidos, se aliou à facção paulista Primeiro Comando da Capital (PCC) para explorar rotas do tráfico e negócios ilegais na Amazônia”.

O editorial acrescenta:

“O avanço da organização criminosa venezuelana Tren de Aragua no norte do Brasil é uma evidência preocupante da articulação internacional do crime organizado”.

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Tren de Aragua nos EUA

Hoje, nos EUA, o jornal New York Post, publicou matéria sobre a facção venezuelana. Foi para noticiar a prisão de um integrante da Tren de Aragua em Houston. Ele era procurado por assassinato em Dallas. 

O bandido foi preso nas operações de deportação do presidente Trump nos EUA.

A mídia internacional especializada trata a facção da Venezuela como transnacional e extremamente violenta. Os crimes e os métodos de terror a seus oponentes se assemelham aos do PCC.

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Trump e o crime no mundo

Com essa informação, sobre a aliança do PCC com a  Tren de Aragua, começa-se a configuração prevista pelas autoridades de segurança pública do Brasil no mês passado.

Eles previam que a Amazônia pode virar rota de cartéis mexicanos por causa de Trump e sua política migratória.

Com um acréscimo nefasto: não serão só os mexicanos, mas os venezuelanos também.

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Foto: divulgação