Como quadrilhas em Manaus e Manacapuru fraudavam auxílio de presos
PF aponta que criminosos sacavam o benefício do INSS em nome de pessoas que nunca foram presas.

Da Redação do BNC Amazonas
Publicado em: 31/07/2025 às 09:55 | Atualizado em: 31/07/2025 às 09:55
Quadrilhas que atuavam em Manaus e Mancapuru recebiam o auxílio de presos de forma fraudulenta em nome de pessoas que nunca foram presas. Com isso, a Polícia Federal realizou hoje (31) a segunda fase das operações Falsi Captiv e a operação Prision Fake.
É que a PF investiga duas associações criminosas especializadas em obter de forma fraudulenta o benefício previdenciário de auxílio-reclusão, por meio de falsificação de documentos.
Conforme o g1, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão , sendo três em Manaus e dois em Manacapuru, no interior do Amazonas. Ninguém foi preso.
Dessa forma, as investigações iniciaram em 2024 e identificaram um grupo criminoso que recebia o auxílio de forma fraudulenta em nome de pessoas que nunca foram presas.
Por conseguinte, quando o beneficiários eram de fato presos, os investigados adulteravam as certidões de recolhimento prisional e ampliavam de forma ilícita o tempo de prisão para aumentar o valor recebido.
No município de Manacapuru foi deflagrada a operação Prison Fake, que investiga outra associação criminosa que atua da mesma forma para obtenção do auxílio. As ações eram concentradas majoritariamente no município da região metropolitana de Manaus.
“Tivemos que fazer duas operações distintas no mesmo dia por se tratar de duas associações criminosas e como elas se comunicavam, a que se fazer essas operações para que não vazasse informações ou pudesse haver, e a destruição de alguns elementos de prova”, explicou o delegado da PF, Diego Barroso.
Assim, apesar de serem organizações criminosas diferentes, há indícios de que os grupos mantinham contato entre si.
Portanto, por esse motivo, as duas operações foram deflagradas simultaneamente com o objetivo de evitar a destruição de provas e a fuga de investigados, como ocorreu na primeira fase da Falsi Captivi.
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Foto: divulgação/Polícia Federal