Comitê da covid define locais para vacinação de crianças em Manaus

A secretária de Saúde, Shádia Fraxe, disse que o início da campanha na capital depende do recebimento das doses do imunizante

Comitê da covid define locais para vacinação de crianças em Manaus

Da Redação do BNC Amazonas

Publicado em: 12/01/2022 às 18:36 | Atualizado em: 13/01/2022 às 17:21

O comitê da covid definiu os locais para vacinação de crianças de 5 a 11 anos em Manaus. Com isso, a vacinação será em quatro locais da capital.

Todos são de grande fluxo popular e com condições para o cumprimento das recomendações de segurança sanitárias. 

A definição está no plano de operacionalização da Prefeitura de Manaus para essa nova etapa da campanha.

O plano foi aprovado nesta terça-feira (11) pelo gabinete de crise da Secretaria de Saúde (Semsa).

Além da estratégia de atendimento concentrado, o documento define a vacinação por escala de prioridades e idade.

Dessa maneira, os documentos obrigatórios para acesso à vacina e outras recomendações baseadas em nota técnica do Ministério da Saúde (MS) no último dia 5.

Início

A secretária de Saúde, Shádia Fraxe, disse que o início da campanha na capital depende do recebimento das doses do imunizante.

Como resultado, as vacinas devem chegar ao país nesse dia 13, para distribuição posterior a estados e municípios. 

Nos locais de aplicação da vacina pediátrica contra a covid-19 não haverá aplicação de outros tipos de vacina para a mesma faixa etária. Nem a imunização dos demais públicos. Os espaços serão exclusivos e controlados.

A meta é de vacinar 90% da população de 5 a 11 anos residente em Manaus que, de acordo com projeção do Ministério da Saúde, são 260.721. 

A vacina utilizada será a Pfizer pediátrica, única autorizada para esta faixa etária no país, e que traz um frasco na cor laranja, para evidenciar a diferença com a vacina utilizada no público de 12 anos e mais, cuja embalagem é roxa.

Grupos

Então, o primeiro grupo a ser vacinado é o de crianças com deficiência permanente e as que têm comorbidades. Depois, recebem o imunizante as crianças indígenas e quilombolas.

O terceiro grupo será o das que vivem em instituições de longa permanência (abrigos e orfanatos); e, a partir daí, a vacinação passa a ser feita de acordo com a idade, sendo uma idade por vez.

De acordo com a secretária, as equipes de vacinação estão sendo treinadas desde a última sexta-feira para executar corretamente as etapas que vão do armazenamento à aplicação das doses.

“O público infantil é especialmente delicado e estamos nos preparando para garantir que o processo seja feito com a máxima segurança”.

A chefe da Divisão de Imunização da Semsa, Isabel Hernandes, responsável pela apresentação do plano, observa que o cronograma será feito de acordo com a disponibilidade de doses.

Cuidados

Ela salienta que, para o público infantil, o ritmo de vacinação será mais lento, pois exige alguns cuidados adicionais. Por exemplo, como a observação da criança que recebeu a vacina pelo período de 20 minutos após a administração da dose.

Desse modo, para ser vacinada, a criança deverá estar saudável e não pode ter recebido nenhuma outra vacina nos 15 dias anteriores.

Pais ou outros responsáveis precisarão levar ao ponto de vacinação três documentos do menor: certidão de nascimento ou um documento original com foto; cartão nacional do SUS ou CPF, e a caderneta de vacinação.

Portanto, no caso das crianças com comorbidades, deve-se apresentar laudo médico.

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Foto: Camila Batista /Semcom