Com 34 mortos, Colômbia declara emergência por febre amarela

Com 74 casos confirmados e 34 mortes, autoridades ampliam faixa etária da imunização e enviam equipes de saúde para conter avanço da doença.

Febre Amarela

Bruna Lira, da Redação do BNC Amazonas 

Publicado em: 17/04/2025 às 11:10 | Atualizado em: 17/04/2025 às 11:16

O governo da Colômbia declarou, nesta semana, estado de emergência sanitária devido ao avanço da febre amarela. Segundo o ministro da Saúde, Guillermo Afonso Jaramillo, os primeiros casos surgiram em setembro do ano passado.

Desde então, os números não pararam de crescer. Apesar dos esforços iniciais o governo da Colômbia decretou emergência sanitária por causa do avanço da febre amarela.

O ministro da Saúde, Guillermo Afonso Jaramillo, informou que os primeiros casos apareceram em setembro do ano passado. Desde então, os números aumentaram de forma constante. Mesmo com os esforços das autoridades, o surto se agravou.

Até agora, o país confirmou 74 casos e registrou 34 mortes. Segundo Jaramillo, a doença mata cerca de 50% dos infectados. Diante disso, o Ministério da Saúde intensificou as ações de campo.

Equipes médicas percorrem as regiões mais afetadas, batem de porta em porta e aplicam a vacina na população.

Além disso, o governo ampliou a faixa etária da vacinação. Em áreas de maior risco, crianças a partir de 9 meses já podem se vacinar. O Ministério também usou as redes sociais para convocar os moradores a se protegerem contra a doença.

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O que é a febre amarela

A febre amarela é uma infecção viral grave. O vírus se espalha por meio da picada de mosquitos. A transmissão ocorre de duas formas: no ambiente urbano, por meio do Aedes aegypti; e no ambiente silvestre, por mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes.

Primatas não humanos também adoecem e ajudam a amplificar o vírus no ciclo silvestre. Quando expostos, humanos tornam-se hospedeiros acidentais da doença.

Além disso, os sintomas aparecem de forma repentina. A maioria das pessoas sente febre alta, dor de cabeça intensa, dores no corpo, fadiga, náuseas e vômitos. Em geral, os pacientes melhoram após os primeiros dias.

No entanto, cerca de 15% evoluem para a forma mais grave, depois de um breve intervalo sem sintomas. Nesses casos, o risco de morte aumenta significativamente.

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Foto: Arquivo/Agência Brasil