Codam aprova projetos que prometem investir R$ 705 milhões no AM

Um investimento de R$ 705 milhões nos próximos três anos, com geração de 1.286 empregos diretos, é o que prometem projetos aprovados pelo Conselho de Desenvolvimento do Amazonas (Codam), neste dia 17.

Foi durante reunião ordinária, a primeira do ano, da entidade coordenada pelo Governo do Amazonas, via Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti).

Dos 29 projetos aprovados, 14 são de implantação, 12 de diversificação e três de atualização.

Pelo menos cinco empresas tiveram destaque nos investimentos apresentados.

O maior deles foi o da Conipa Indústria, empresa do ramo de artefatos de joalheria e ourivesaria que apresentou o montante de R$ 248,9 milhões, com projeção de criação de 336 novas vagas de emprego para os próximos três anos.

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A Flexitronics prevê R$ 27, 3 milhões e projeção de 113 empregos para a produção de placa de circuito impresso montada para áudio e vídeo.

Já a Coplast Indústria Química apresentou projeto de R$ 42,5 milhões, com 102 vagas de trabalho, para a fabricação de artigos diversos de matérias plásticas.

Para fabricar bicicleta elétrica, a M3 Indústria deve investir R$ 6,6 milhões.

A empresa é uma das principais fornecedoras desse item que atende o setor de turismo no uso compartilhado de bicicletas.

Para o interior do Amazonas, o destaque foi para Iranduba que recebeu o investimento de R$ R$ 1,045 milhão da empresa AD Indústria de Alimentos.

Reforma tributária

Durante a reunião, o auditor fiscal da Secretaria de  Fazenda do Amazonas (Sefaz) e coordenador do Comitê de Assuntos Tributários Estratégicos, Nivaldo Mendonça, tratou de  reforma tributária, lei estadual de incentivos fiscais e redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

Mendonça apresentou dados técnicos e estudos que acompanham as decisões que vêm sendo tratadas no  Congresso Nacional e no Ministério da Economia.

Conforme ele, essas mudanças na tributação podem ter reflexos sobre os incentivos fiscais no Amazonas e ZFM.

O titular da Sedecti, Jório Veiga, disse que o IPI e a reforma tributária são temas importantes porque esclarecem os planos do governo.

“Não há surpresa que todos estão unidos com um só intuito, que é o de coordenar e atuar de forma que traga uma solução favorável para a Zona Franca de Manaus”. 

O presidente da Fieam, Antônio Silva, disse que os setores público e privado se unirem para garantir os empregos e a renda no Amazonas.

“Foi uma reunião muito boa onde fizemos um debate sobre a reforma tributária com relação ao IPI e todos os setores se fizeram presentes. Isso eu chamo de convergência. Hoje, estamos com uma média de 106 mil empregos no polo industrial e conseguimos diminuir o número de desemprego. Dessa forma, consolidamos a nossa economia e, podendo contar com a garantia jurídica do governo, teremos mais investimentos para o Amazonas”.

Foto: Anselmo Pereira/Secom