Cidade da COP-30, Belém faz 409 anos fervilhando na cultura e ritmos

Belém, a vibrante capital do Pará, celebra seus 409 anos consolidada como um dos maiores polos culturais do Brasil. Reconhecida por sua música, gastronomia, história e eventos de relevância global, a cidade reafirma sua importância internacional ao se preparar para sediar, em novembro de 2025, a COP 30.

Desde sua fundação em 1616, Belém construiu uma trajetória rica e fascinante. Antes da chegada dos colonizadores, o território às margens da Baía do Guajará era habitado por povos indígenas, como os Tupinambás, que o chamavam de Mairi. Esse nome, por sua vez, reflete a complexidade e riqueza de sua organização cultural e social.

Ao longo dos séculos, a música tornou-se uma das expressões mais marcantes da identidade paraense. Por exemplo, ritmos como tecnobrega, melody e carimbó, nascidos nas periferias, não apenas conquistaram o Brasil, mas também levaram a cultura local ao cenário global.

Além disso, Belém encanta com suas paisagens naturais, como praias fluviais, ilhas paradisíacas e balneários. Esses cenários, por outro lado, contrastam e, ao mesmo tempo, se harmonizam com a agitação de uma vida urbana rica em história e cultura.

Ademais, o crescente interesse turístico pela cidade tem sido evidenciado por visitantes de todas as partes do mundo. Relatos nas redes sociais e em canais especializados em viagens frequentemente exaltam sua cultura única, reforçando, assim, a atratividade do destino.

Com a aproximação da COP 30, Belém busca se consolidar como uma referência em turismo sustentável e cultura. Nesse sentido, a nova gestão municipal, em parceria com os governos estadual e federal, tem investido em infraestrutura e na promoção de rotas culturais. Museus, igrejas e casários históricos se unem a uma ampla divulgação das praias e da gastronomia local.

Não por acaso, a cidade ostenta com orgulho o título de “Capital Criativa da Gastronomia”, concedido pela UNESCO. Esse reconhecimento, portanto, ressalta a força cultural de sua culinária amazônica, que é um elemento central na valorização de Belém.

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Foto: divulgação