Cabos interligam Manaus e Santarém com internet banda larga
Para a execução dessa fase, foram investidos R$ 165 milhões
Iram Alfaia, do BNC Amazonas em Brasília
Publicado em: 14/07/2023 às 22:27 | Atualizado em: 18/07/2023 às 12:04
O Ministério das Comunicações acabou de concluir vistoria para implantar a Infovia 1 do programa Norte Conectado. Os cabos fluviais desse segundo trecho serão de 1.100 quilômetros interligando Santarém (PA) a Manaus (AM).
A Infovia 0 é o primeiro trecho do Norte Conectado. Com investimento de R$ 90 milhões, os 770 quilômetros de cabo ligam Macapá (AP) a Alenquer (PA) e passam pelos municípios paraenses de Almeirim, Monte Alegre e Santarém.
O Infovia 1 passará pelas cidades de Curuá, Óbidos, Oriximiná, Juruti e Terra Santa, no Pará; e Parintins, Urucurituba, Itacoatiara e Autazes, no Amazonas.
Para a execução dessa fase, foram investidos R$ 165 milhões.
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“As oito infovias implementadas pelos rios da Amazônia irão mudar a realidade das pessoas que vivem na região Norte do país”, afirmou o ministro das Comunicações, Juscelino Filho.
De acordo com ele, com a construção das redes metropolitanas, por onde os cabos passam, será possível conectar universidades, escolas, hospitais e vários outros equipamentos públicos.
“Estamos colocando em prática a determinação do presidente Lula de levar inclusão digital e social do povo brasileiro”, afirmou.
A pasta informou que as oito infovias no leito de rios abrangem 12 mil quilômetros de extensão.
O investimento em todo o projeto é de mais de R$ 1,3 bilhões e vai levar conectividade para 10 milhões de pessoas que vivem em 59 municípios do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima.
“Já temos recursos do Leilão do 5G garantidos para a execução desse programa. Não tenho dúvidas que será um grande marco para os brasileiros que vivem na região”, explicou o ministro.
Programa
O Norte Conectado é uma iniciativa que faz parte do Programa Amazônia Integrada Sustentável, do Ministério das Comunicações, para expandir a infraestrutura de comunicações na região amazônica.
Para realizar a operação e manutenção das infovias, o ministério optou por consórcios abertos de operador neutro, formado por empresas que poderão explorar comercialmente a capacidade das fibras ópticas.
Esses operadores neutros devem manter a infraestrutura que estará disponível ao setor público.
Foto: Divulgação/Ministério da Defesa