Boletim da FVS-AM registra 267 novos casos e quatro mortes pela covid
Segundo a Fundação de Vigilância em Saúde, a taxa de mortalidade apresentou redução expressiva de 57% nas pessoas maiores de 60 anos e de 51% na faixa etária de 20 a 59 anos

Publicado em: 11/07/2021 às 18:12 | Atualizado em: 11/07/2021 às 18:16
O Boletim Diário de Covid-19 traz o diagnóstico de 267 novos casos da doença, totalizando 407.787 casos no estado.
Segundo o boletim, foram confirmados quatro óbitos por covid-19, sendo três ocorridos no dia sábado (10) e um óbito foi encerrado por critérios clínicos, de imagem, clínico-epidemiológico ou laboratorial, elevando para 13.382 o total de mortes.
Na capital, de acordo com dados da Prefeitura de Manaus, no sábado (10), foram registrados três sepultamentos pela covid-19.
O boletim acrescenta ainda que 44.426 pessoas com diagnóstico de covid-19 estão sendo acompanhadas pelas secretarias municipais de saúde, o que corresponde a 10,89% dos casos confirmados ativos.
Vacinação reduz casos
O número de mortes por covid-19 no Amazonas caiu 88% entre janeiro e junho deste ano.
O avanço da vacinação entre pessoas de 20 anos em Manaus é apontado como um dos principais motivos para a redução. Dessa forma vem permitindo a flexibilização de medidas restritivas.
O total de mortes no estado caiu quase nove vezes do início ao fim do semestre. De acordo com dados do Ministério da Saúde compilados pela CNN Brasil, foram 2.832 vidas perdidas em janeiro contra 328 em junho.
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Segundo a Fundação de Vigilância em Saúde, a taxa de mortalidade apresentou redução expressiva de 57% nas pessoas maiores de 60 anos e de 51% na faixa etária de 20 a 59 anos.
Além disso, nos últimos dois meses, as internações de pessoas acima de 60 anos caíram pela metade.
A melhora nos números da pandemia no estado ocorreu em meio a previsões de uma terceira onda, citada por autoridades e pesquisadores.
Porém, a população não pode descuidar dos protocolos, mantendo o uso de máscara, álcool gel e distanciamento, principalmente pela circulação de novas variantes no país.
“Com o surgimento de variações do vírus e a entrada da Delta ainda não temos certeza se acabou o risco de uma terceira onda”, avalia Felipe Naveca, cientista da Fiocruz-AM.
Foto: Silas Laurentino/divulgação