Manaus não anuncia adesão a plano do governo de sala para autista
Programa federal de acolhimento a passageiros com TEA prevê salas multissensoriais em aeroportos até 2026.

Diamantino Junior
Publicado em: 25/11/2024 às 11:40 | Atualizado em: 25/11/2024 às 11:40
Embora o Governo Federal tenha lançado em novembro o Programa de Acolhimento ao Passageiro com Transtorno do Espectro Autista (TEA), que visa transformar os aeroportos brasileiros em espaços mais inclusivos, Manaus ainda não anunciou sua adesão ao projeto. A iniciativa, apresentada pelo Ministério de Portos e Aeroportos, busca implementar 20 salas multissensoriais em terminais aeroportuários até 2026, mas o Aeroporto Internacional Eduardo Gomes não está entre os que já anunciaram ações concretas.
A empresa responsável pela administração do aeroporto, a Vinci Airports, disse que já estão em andamento estudos para a implantação de sala multissensorial para melhorar a experiência de pessoas com TEA ou com TDAH. A resposta foi dada a um requerimento apresentado pelo deputado estadual Carlos Bessa (PV) solicitando a instalação de uma sala dessa natureza no local.
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O que prevê o programa?
O objetivo é oferecer melhor experiência para passageiros neurodivergentes e seus familiares. As salas multissensoriais trarão estímulos visuais, táteis e auditivos para promover bem-estar e concentração, enquanto salas de acomodação oferecerão ambientes tranquilos para momentos de crise. Profissionais do setor também passarão por capacitações, e novas campanhas de conscientização serão promovidas para passageiros.
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Concessionárias pioneiras, como a Zurich Airport, já implementaram salas em Florianópolis (SC) e Vitória (ES), destacando o impacto positivo para famílias de passageiros com TEA. Durante o lançamento, o ministro Silvio Costa Filho incentivou as concessionárias a adotarem o modelo rapidamente, prometendo reconhecimento especial àquelas que se destacarem na implementação.
Avanços esperados até 2026
Com o apoio do programa federal “Viver sem Limites II” e o compromisso firmado entre o Ministério de Portos e Aeroportos, a Casa Civil e concessionárias privadas, o plano visa assegurar inclusão e acessibilidade. A previsão é de que, no primeiro trimestre de 2025, outras seis salas sejam inauguradas, expandindo a rede de acolhimento.
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Foto: divulgação