Aos 17, aluna do Amazonas é prata em disputa de física e astronomia nos EUA
Maria Eduarda Alves conquistou a medalha de prata e o 3º lugar no ranking geral.

Adrissia Pinheiro
Publicado em: 15/01/2025 às 09:28 | Atualizado em: 15/01/2025 às 09:28
Aluna da escola estadual Maria Calderaro, em Presidente Figueiredo, Maria Eduarda Alves de Araújo, 17 anos, conquistou a medalha de prata na Olimpíada Internacional de Física e Astronomia Copernicus, realizada em Houston, Texas, nos Estados Unidos.
Sendo a única representante do Amazonas no certame, a estudante também garantiu o 3º lugar no ranking global.
Testando conhecimentos em física e astronomia, a competição incentiva alunos, do 7º ano do ensino fundamental até a 3ª série do ensino médio, de todo o mundo a se aprofundar nas áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática.
A olimpíada aconteceu de 5 a 10 de janeiro, com um exame, desafios interativos e questionários de excursão. Na ocasião, os estudantes participaram de diferentes jogos de física e quebra-cabeças, além de desafios improvisados.
Para Maria Eduarda, o momento foi marcante em sua vida. A jovem afirma que, mesmo em meio ao nervosismo e aos grandes desafios durante a realização do exame, a oportunidade permitiu diversos momentos especiais, como a troca de experiências com outras delegações.
“No final do teste a delegação brasileira compartilhou o que, para mim, eu descreveria como uma sensação unânime, porque embora não tivéssemos certeza do resultado, nós sabíamos que havíamos dado nosso melhor. É uma experiência que ficará para sempre na minha memória, porque para mim não é apenas um marco acadêmico, mas também uma grande realização pessoal”.
Participando de visitas técnicas que agregaram conhecimentos, durante a estadia no país, Maria Eduarda pôde conhecer planetários, museus, observatórios e o “Space Center” de Houston.
Segundo a aluna, também foi interessante participar de palestras com astrônomos, uma vez que o momento permitiu que ela visualizasse tudo aquilo que estudava em sala de aula.
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Aprendizado em sala
O professor-instrutor da estudante, Rodrigo Garcia, dosse que, além de desenvolver habilidades pessoais como autoconfiança, resiliência e persistência, a jovem pôde conhecer colegas com interesses semelhantes e aprofundar diversos conteúdos.
Segundo ele, por esse motivo é importante que ocorra um incentivo à participação dos alunos em competições como essa.
“A participação nessas competições favorece o desenvolvimento acadêmico e incentiva os estudantes a explorarem temas além do currículo escolar. As escolas são incentivadas a melhorar seus métodos de ensino e resultados positivos, como o da Maria, estimulam os investimentos em educação científica, tecnológica e cultural”.
Foto: Secom