Amazônia: Ibama embarga mil hectares em Belterra e Alter do Chão
Operação foi contra crimes ambientais e ocupação ilegal de terras da União.
Ednilson Maciel, da redação do BNC Amazonas
Publicado em: 12/05/2025 às 12:37 | Atualizado em: 12/05/2025 às 12:37
Por meio da primeira fase da operação Caraipé I, o Ibama embargou mais de 1 mil hectares e aplicou R$ 1,4 milhão em autos de infração em terras de Belterra e Alter do Chão.
Conforme o g1, a operação foi realizada no mês de abril visando coibir crimes ambientais e a ocupação ilegal de terras da União nos municípios de Santarém e Belterra, e na Área de Proteção Ambiental de Alter do Chão, no oeste do Pará.
Assim, a operação foi realizada de 14 a 28 de abril, em parceria com o Ministério Público Federal (MPF), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Força Nacional (FN) e Polícia Federal (PF).
Além disso, a operação terá novas fases e seguirá monitorando as áreas de loteamento irregular no estado do Pará com foco no combate ao desmatamento irregular e grilagem de terras públicas.
Ainda segudno a reportagem, novas notificações e autuações estão previstas para as próximas etapas, reforçando a fiscalização sobre loteamentos irregulares e construções sem licenciamento ambiental.
Leia mais
Operação Terra Viva combate garimpo ilegal e caça no Amazonas
Áreas da União
Como resultado, na primeira fase da operação, as equipes do Ibama constataram diversos loteamentos sendo realizados em áreas da União.
Por exdmplo, como venda de terrenos públicos da Gleba Mojui dos Campos e do Projeto de Assentamento Agroextrativista (PAE) Eixo Forte por parte de particulares e imobiliárias, sem o devido título de propriedade da área e sem a realização de licenciamento ambiental.
De acordo com o Ibama, a expansão urbana desordenada na região, sem os devidos cuidados ambientais gera aumento na possibilidade e propagação de incêndios. Assim como destruição de nascentes e cursos d’água, ocupação irregular de áreas pertencentes ao poder público e destruição da flora e fauna nativa.
Foram identificadas pessoas com tratores e motosserras realizando abertura e expansão de estradas e lotes, inclusive com derrubada de vegetação e edificação nas Áreas de Preservação Permanente (APP) próximos a Igarapés.
Assim sendo, a operação teve foco na identificação dos principais autores e organizações que realizam as infrações ambientais.
Por conseguinte, o processo será encaminhado ao Ministério Público Federal para apuração dos crimes relacionados.
Leia mais no g1.
Foto: reprodução/vídeo