Amazônia: agro joga veneno na comunidade e faz cemitério sumir
MPF, Ibama, governo, ninguém consegue barrar invasão de fazendeiro em terras tradicionais.

Adrissia Pinheiro
Publicado em: 22/12/2024 às 20:51 | Atualizado em: 22/12/2024 às 20:51
Moradores da comunidade Paulo Leal, Porto velho, formada em 1958, denunciam que um fazendeiro invadiu a área onde ficava o cemitério histórico local, apagando lápides e modificando cercas para ampliar suas terras.
O cemitério, considerado parte fundamental da história da região, abrigava os túmulos de familiares dos moradores, que agora lutam para preservar sua memória.
Além disso, os moradores relatam a pulverização de agrotóxicos a menos de 10 metros das casas, contrariando normas que exigem 90 metros de distância.
O veneno, usado em plantações de soja próximas, provoca problemas respiratórios, mortes de animais e prejuízos às plantações locais.
O Ministério Público Federal (MPF) acionou o Ibama para apurar a situação e investigar os responsáveis pela contaminação ambiental. As famílias esperam providências para proteger suas terras e garantir o reconhecimento da história local.
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A matéria é do G1. Leia na íntegra.