Amazônia: a dança da cunhã, a poesia do sateré, expressões pela floresta
Marciele Albuquerque, do Caprichoso, e Tiago Hakiy, escritor, simbolizam a ponte de integração cultural com suas artes.

Adrissia Pinheiro
Publicado em: 14/01/2025 às 17:01 | Atualizado em: 14/01/2025 às 17:01
Marciele Albuquerque, cunhã-poranga do Boi Caprichoso, e Tiago Hakiy, escritor indígena, representam a força da arte como ponte entre culturas. Ambos, com suas expressões artísticas, destacam a importância da preservação da Amazônia e a valorização das tradições indígenas.
Tiago Hakiy, com o Abecedário Poético da Floresta, resgata a ancestralidade sateré-mawé, celebrando a riqueza cultural do seu povo e a resistência por meio da literatura. Sua obra é um grito contra o apagamento cultural e a destruição da floresta.
No Bumbódromo, Marciele Albuquerque usa a dança e a figura de cunhã-poranga para protestar contra as mudanças climáticas, destacando a luta por um futuro sustentável. Sua performance é um lembrete da força da ancestralidade e da importância de respeitar a floresta.

Esses artistas transformam a arte em ferramenta política, buscando sensibilizar o público para as questões ambientais e sociais que afetam os povos indígenas. Através de suas vozes e movimentos, eles clamam pela preservação da Amazônia e o respeito às suas culturas.
Suas histórias são um reflexo da resistência amazônica, que será ainda mais ressaltada na COP30, a ser realizada em Belém em 2025.
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A matéria é da Agência Brasil. Leia na íntegra.
Foto: divulgação/redes sociais