Amazonas tem uma das menores taxas de mortes no trânsito por álcool

Dados apontam queda nacional na letalidade de acidentes causados por motoristas embriagados, mas reforçam a importância de reforçar a fiscalização em todo o país.

Amazonas tem uma das menores taxas de mortes no trânsito por álcool

Ednilson Maciel, da Redação do BNC Amazonas

Publicado em: 02/06/2025 às 05:19 | Atualizado em: 02/06/2025 às 05:19

Enquanto o Brasil ainda enfrenta altos índices de mortes no trânsito causadas pela combinação entre álcool e direção, o Amazonas se destaca com uma das menores taxas do país. Os dados são do Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (Cisa) com base em dados do Datasus e do IBGE.

De acordo com o centro, o estado apresentou um índice de mortalidade por álcool abaixo da média nacional, que foi de 5,79 óbitos por 100 mil habitantes. Perde apenas para o Acre e e fica ao lado do Distrito Federal.

– Amazonas: 3,9
– Distrito Federal: 3,9
– Acre: 3,8

O pior nesse ranking é o Estado do Tocantins, 12,8 a cada 100 mil moradores.

A queda segue uma tendência nacional de redução de 24% nesses índices desde 2010, dois anos após a promulgação da chamada Lei Seca.

Apesar do cenário positivo no Amazonas, especialistas alertam que a manutenção de bons números depende de ações constantes de fiscalização e campanhas de conscientização, diz reportagem da Folha de S.Paulo publica nesse fim de semana que passou.

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Avanços e desafios locais

A Folha ouviu o sociólogo e especialista em segurança no trânsito Flávio Nascimento, sobre a redução das mortes no trânsito por álcool. “Mas isso não é motivo para relaxamento. A região metropolitana de Manaus concentra grande parte dos acidentes e tem aumentado o uso de motocicletas, o que exige atenção redobrada”, afirma.

Segundo a coordenadora de educação no trânsito do Detran-AM, Paula Souza, o estado tem intensificado ações de conscientização nas escolas e blitzes educativas. “O foco agora é a ampliação das fiscalizações com uso de etilômetro, especialmente nos finais de semana e em datas comemorativas, quando o consumo de álcool tende a aumentar”, destaca.

Leia mais em Folha de S.Paulo.

Foto: arquivo/agência Brasil