Amazonas entre maiores taxas de trabalhador sem carteira assinada 

Os números são do IBGE e compara o segundo com o primeiro trimestre do ano.

Amazonas entre maiores taxas de trabalhador sem carteira assinada 

Da Redação do BNC Amazonas

Publicado em: 15/08/2023 às 11:51 | Atualizado em: 15/08/2023 às 20:41

A taxa de informalidade, que considera o percentual de trabalhadores sem carteira assinada ou CNPJ, foi maior nos estados do Pará (58,7%), Maranhão (57,0%) e Amazonas (56,8%). Os números são do IBGE e compara o segundo com o primeiro trimestre do ano.

Contudo, as menores taxas foram observadas em Santa Catarina (26,6%), no Distrito Federal (31,2%) e em São Paulo (31,6%). 

Quanto à taxa de desocupação, ou seja, de desemprego, houve recuo em oito dos 27 estados no segundo trimestre.

As principais quedas foram observadas no Distrito Federal (de 12% no primeiro trimestre para 8,7% no segundo) e no Rio Grande do Norte (de 12,1% para 10,2%). 

Também foram observados recuos nos estados de São Paulo (de 8,5% para 7,8%), do Ceará (de 9,6% para 8,6%), de Minas Gerais (de 6,8% para 5,8%), do Maranhão (de 9,8% para 8,6%), Pará (9,8% para 8,6%) e de Mato Grosso (de 4,5% para 3%). 

Dessa forma, os demais 19 estados mantiveram suas taxas de desemprego estáveis.

Como resultado, a média nacional, divulgada no fim de julho, recuou de 8,8% para 8% do primeiro para o segundo trimestre. 

Essa taxa mede o percentual de pessoas que estão em busca de emprego, mas não conseguem trabalhar, em relação à força de trabalho (ou seja, a soma daqueles em busca de emprego com aqueles que estão empregados).

A queda na taxa de desocupação nesse trimestre pode caracterizar também um padrão sazonal. Após o crescimento do primeiro trimestre, em certa medida pela busca de trabalho por aqueles dispensados no início do ano, no segundo trimestre essa procura tende a diminuir, disse Adriana Beringuy, pesquisadora do IBGE. 

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Onde desemprego é maior

As maiores taxas de desocupação foram registradas em Pernambuco (14,2%), na Bahia (13,4%) e no Amapá (12,4%), e as menores, de Rondônia (2,4%), Mato Grosso (3%) e Santa Catarina (3,5%). 
Quando comparadas as cinco regiões, a taxa de desocupação recuou em quatro delas e manteve-se estável no Sul. 

Então, na comparação com o segundo trimestre do ano passado, a taxa de desocupação recuou em 17 estados, com destaque para Rondônia (ao passar de 5,8% para 2,4%). 

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Sexo e instrução

Entre os homens, a taxa ficou em 6,9% no segundo trimestre, enquanto entre as mulheres ela é maior (9,6%).

Assim sendo, a taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto foi a maior entre todos os níveis de instrução: 13,6%. Para as pessoas com nível superior completo, a taxa é de 3,8%. 

Fonte: Marcelo Camargo/Agência Brasil