Amazonas e Polícia Federal fazem parceria com base no aeroporto internacional
Base Amazônia reforça operações na tríplice fronteira e acelera resposta contra o crime organizado.

Adrissia Pinheiro, da Redação do BNC Amazonas
Publicado em: 30/05/2025 às 08:52 | Atualizado em: 30/05/2025 às 08:55
O Governo do Amazonas e a Polícia Federal fecharam neste dia 29 de maio uma parceria de compartilhamento do hangar do estado no aeroporto internacional Eduardo Gomes, em Manaus.
Dessa forma, fica criada a Base Amazônia, uma parceria que reforça o enfrentamento ao tráfico internacional de drogas.
Para o governador Wilson Lima, a nova estrutura marca uma mudança estratégica na segurança pública da região.
A parceria, com vigência de 42 meses, permitirá o uso compartilhado do hangar e a atuação conjunta das forças estaduais e federais, com foco nas operações aéreas em áreas de fronteira.
A base servirá de apoio para ações nas regiões que fazem limite com a Colômbia e o Peru, rota por onde entram cerca de 70% das drogas que chegam ao estado, principalmente via Tabatinga.
“Essa base será estratégica porque, antes, as aeronaves tinham que se deslocar de outras regiões do Brasil até o Amazonas. Agora, o tempo de resposta será muito mais curto”, disse Lima.
Com o acordo, entram em operação dois helicópteros de maior porte, um helicóptero leve e dois aviões modelo Caravan, que passarão a atuar exclusivamente na Amazônia.
Segundo o diretor de Amazônia e Meio Ambiente da PF, Humberto Barros, a medida “potencializa as ações e fortalece a integração das forças de segurança na região”.
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Outras operações
Além de combater o narcotráfico, a Base Amazônia também será essencial para operações logísticas, emergenciais e ambientais em áreas remotas, reforçando a capacidade de resposta do Estado diante de crimes ambientais e situações críticas de acesso.
A estrutura será gerida pela Casa Militar do Governo do Estado e representa um avanço no enfrentamento ao crime organizado, com ganhos operacionais, redução de custos e maior presença das autoridades em pontos estratégicos da floresta amazônica.
Foto: Diego Peres/Secom