Amazonas abre maio com 13 municípios em emergência pela cheia dos rios
O balanço foi divulgado neste dia 4 de maio pelo Governo do Amazonas

Ednilson Maciel, da Redação do BNC Amazonas
Publicado em: 05/05/2025 às 10:03 | Atualizado em: 05/05/2025 às 10:51
O maio de 2025 no Amazonas começou com a intensificação da cheia dos rios nas 9 calhas hidrográficas, deixando 13 municípios em situação de emergência, além de 31 em alerta. Incluindo a capital Manaus, o estado tem 62 municípios.
O balanço foi divulgado neste dia 4 de maio pelo Governo do Amazonas, via Comitê Permanente de Enfrentamento a Eventos Climáticos e Ambientais.
Conforme o boletim, esse cenário afeta cerca de 144 mil pessoas.
O pico da cheia pode se dar até julho, conforme a região, segundo o comitê.
Além dos 44 em emergência e alerta, os demais 18 municípios estão em estado de atenção.
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Situação por calha de rio
MADEIRA
Situação de emergência: Humaitá, Manicoré, Apuí
Ajuda Humanitária: desde 16 de abril, receberam cestas básicas, caixas d’água, água potável e purificadores.
Saúde: kits de medicamentos enviados para reforçar o atendimento básico. Manicoré recebeu uma nova usina de oxigênio; Apuí recebeu cilindros de back-up e insumos hospitalares.
PURUS
Situação de emergência: Boca do Acre
Ajuda humanitária: No dia 1º de maio, foram entregues 2 mil cestas básicas (40 toneladas de alimentos) e 6 mil copos de água potável.
Saúde: Boca do Acre também recebeu kits de medicamentos.
Demais calhas
O Governo do Amazonas afirmou que segue monitorando a situação nas demais calhas dos rios Negro, Solimões, Juruá, Japurá, alto e baixo Amazonas e Uatumã.
Os municípios afetados estão distribuídos entre os status de alerta e atenção, com envio progressivo de ajuda conforme os decretos municipais e a evolução da cheia.
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Mobilização estadual
Desde o início da operação, no dia 16 de abril, o Governo do Amazonas afirmou que já enviou 200 toneladas de alimentos, 600 caixas d’água, 46.500 copos de água potável e seis purificadores do programa Água Boa.
A mobilização humanitária teve início em Manaus, com foco inicial na calha do rio Madeira.
Foto: Defesa Civil do Amazonas/arquivo