Águas de Manaus põe capital no ranking das piores em esgoto e saneamento

Apesar do forte desempenho econômico, Manaus amarga um dos piores indicadores de saneamento do Brasil. De acordo com o Ranking de Competitividade dos Municípios 2024, do CLP Brasil, a capital amazonense ocupa o quinto pior lugar entre todas as capitais no quesito.

O contraste, no entanto, choca ainda mais quando se observa a realidade local. Por um lado, a cidade abriga a Zona Franca e sediou jogos da Copa do Mundo; por outro, ainda convive com dejetos a céu aberto no centro urbano.

O estudo analisa pontos cruciais:

• • Perda na distribuição e faturamento da água;
• • Cobertura de coleta e tratamento de esgoto;
• • Destinação correta do lixo;
• • Abastecimento de água.

Na prática, apenas 26% da população urbana de Manaus têm acesso à rede de esgoto. Enquanto isso, o restante convive com fossas, escoamento irregular ou despejo direto nos igarapés.

Como consequência, a falta de saneamento básico alimenta surtos recorrentes de doenças como hepatite A, leptospirose, verminoses, dengue e cólera.

Alta na tarifa

O aumento de 12,32% na conta de água e esgoto levou o tema à Câmara Municipal de Manaus (CMM). A revisão foi autorizada pela Agência Reguladora dos Serviços Públicos Delegados do Município de Manaus (Ageman), com base no contrato com a Águas de Manaus.

A concessionária afirma que o programa Trata Bem Manaus vai universalizar o esgoto até o fim da década, com previsão de R$ 2 bilhões em obras.

Leia na íntegra em Segundo a Segundo.

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Foto: Instituto Trata Brasil/divulgação