Testemunha-chave no júri de “João Branco” falta por estar atuando na eleição

Publicado em: 25/08/2017 às 15:45 | Atualizado em: 25/08/2017 às 15:48
O julgamento de “João Branco” e outros quatro réus pelo assassinato do delegado da Polícia Civil Oscar Cardoso, em 2014, iniciou com a reclamação dos advogados de defesa pela falta de uma testemunha considerada pelos mesmos ” chave” no caso, o policial militar Donato da Silva.
A ausência foi justificada por estar atuando no contingente enviado ao interior do Estado para atuar nas Eleições Suplementares de 2017.
A defesa tentou adiar o julgamento, mas o juiz do 2º Tribunal do Júri, Anésio Pinheiro, não acatou o apelo.
SEM ALGEMAS
Outro apelo da defesa foi para que o réu “João Branco”, que acompanha o julgamento por vídeoconferência ficasse sem algemas por estar peso numa penitenciária de segurança máxima no Paraná.
Os advogados dele alegaram que era desnecessário e desconfortável acompanhar o julgamento algemado nos pés e mãos para trás, considerando que ele teria que ficar nesta posição por horas ao longo dos possíveis dois dias em que o tribunal irá julgar o homicídio.
Um agente da Penitenciária Federal de Catanduvas, no interior do Paraná, informou que o procedimento era o uso de algemas mesmo nesta condição e permitiu apenas que ele ficasse algemado com as mãos para frente.
CONFIDENCIAIS
“João Branco” teve ainda o pedido de audiência reservada com advogado de Manaus aceito pelo juiz, o que durou cerca de 20 minutos.
Das dez testemunhas arroladas no caso, sete compareceram. Sendo que duas são confidenciais, ou seja, serão ouvidas no tribunal com capuz para não serem reconhecidas.
Até este momento, apenas uma das testemunhas foi ouvida e confirmou a versão apresentada pelo Ministério Público do Estado para o crime.