Candidato ao Senado, Beto Richa deixa prisão no Paraná

Publicado em: 15/09/2018 às 08:56 | Atualizado em: 15/09/2018 às 08:56

O ex-governador do Paraná e candidato ao Senado, Beto Richa, deixou a prisão no início da madrugada deste sábado, 15. Ele foi preso na terça-feira, 13, no âmbito da Operação Rádio Patrulha, que investiga o suposto direcionamento de licitação para beneficiar empresários e o pagamento de propina a agentes públicos no Paraná. 

Na noite de ontem, 14, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, decidiu soltar a família e mais 14 acusados que foram presos.

 

Richa, que é candidato ao Senado nas eleições de outubro, sua esposa e ex-secretária da família, Fernanda Richa, e o seu irmão, José Carlos Richa, o Pepe Richa, estavam detidos provisoriamente no Regimento da Polícia Montada, da Polícia Militar, em Curitiba. Todos deixaram o local nesta madrugada.

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No pedido de liberdade feito ao STF, os advogados alegaram que não há motivos para a decretação da prisão porque os supostos fatos teriam ocorrido entre 2011 e 2013. O pedido de liminar foi enviado ao processo no qual o próprio Gilmar Mendes proibiu a condução coercitiva de investigados. Segundo a defesa, a prisão foi decretada em substituição à condução, violando a decisão do ministro, que foi confirmada posteriormente pelo plenário.

Na decisão, Mendes disse que a decretação da prisão foi inconstitucional e violou a decisão da Corte sobre a condução coercitiva.  Além disso, disse que as prisões temporárias só podem ocorrer quando forem imprescindíveis para as investigações.

Fonte: Ag. Brasil/EBC – Foto: Marcelo Camargo/Ag. BR