Com organização, Amazonastur põe fim à farra das credenciais graciosas

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Publicado em: 30/06/2018 às 19:08 | Atualizado em: 30/06/2018 às 19:14

O Governo do Estado pôs fim neste ano à distribuição graciosa de credenciais para a cobertura jornalística do Festival Folclórico de Parintins.

Com os procedimentos adotados pela Amazonastur, os jornalistas conseguiram espaço para trabalhar e oferecer, a quem não foi à festa, as melhores fotos, vídeos e relatos do espetáculo.

No ano passado, os profissionais da mídia tiveram dificuldades para trabalhar. Atuaram espremidos entre pessoas que transformavam o espaço de cobertura, no entorno da arena, em mais um lance de arquibancada de torcedores.

Os números falam por sim. Em 2017, a organização credenciou 2.905 pessoas, a grande maioria deles sem nenhuma relação com órgãos de comunicação. Pior de tudo é que o local reservado para esse trabalho, o chamado fosso, não comporta adequadamente mil profissionais.

Para se ter ideia, dessas quase 3 mil pessoas, 560 foram de crachás entregues aos bois.

A Marinha pediu cerca de 30 entradas para esse local e até para o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) foram reservadas 19 credenciais.

O novo processo de credenciamento ainda apresenta problemas que precisam ser ajustados, sem dúvida, mas tem muito mérito e precisa ser reconhecido.

 

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A torcedora no fosso da imprensa e a tentativa do repórter de fazer a foto perfeita

 

Credencial não é ingresso. É instrumento facilitador do trabalho dos profissionais de mídia. E o retorno para os organizadores, patrocinadores, realizadores e agremiações é a divulgação desse evento de nível internacional.

Por isso mesmo exige a separação de quem está trabalhando e dos que estão a fim de se divertir. O fosso é excelente atrativo para quem quer fazer selfies com o seu item do boi preferido ao mundo. Só que essa hora da pose pode ser o momento tão esperado pelos repórteres fotográficos e cinegrafistas. É aí que a diversão atrapalha o trabalho.

Mantido como se experimenta, o modelo de organização adotado neste ano terá o respeito da sociedade.

 

Fotos: BNC Amazonas/2015