Paraná derruba mito de Amom Mandel entre eleitor jovem de Manaus
Pré-candidato a prefeito teve desempenho aquém no segmento de eleitores que imaginava dominar

Mariane Veiga, da Redação do BNC Amazonas
Publicado em: 17/04/2024 às 05:00 | Atualizado em: 17/04/2024 às 08:07
Novato na política em 2020, Amom Mandel (Cidadania) surpreendeu ao se eleger vereador com a melhor votação de Manaus. Dois anos depois, ele simplesmente foi o deputado federal mais votado, proporcionalmente, do país.
Desde então, seu nome cresceu como mito das redes sociais, dominador, sobretudo, do voto do eleitorado jovem.
Eis que hoje (16), pesquisa do instituto Paraná sobre a disputa dos pré-candidatos a prefeito de Manaus revelou que Mandel não goza desse prestígio todo.
O estudo sobre as preferências de intenção de votos revelou, portanto, o contrário desse mito.
Mandel não venceu em nenhuma de cinco faixas etárias pesquisadas, nem mesmo na de jovens de 16 a 24 anos.
Embora tenha ficado nessa faixa 1,5% acima do seu maior adversário na pesquisa Paraná, o atual prefeito David Almeida (Avante), é uma vantagem que se perdeu na margem de erro do estudo, de 3,5%.
Outro dado relevante da pesquisa nessa disputa com Almeida é que Mandel tem a menor intenção de voto entre o eleitor mais maduro.
Por exemplo, das faixas a partir dos 45 anos, o atual prefeito obteve as maiores vantagens sobre Mandel, de 4,3 a 7,3%.
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Confira o desempenho
”Se as eleições para Prefeito de Manaus fossem hoje e os candidatos fossem esses, em quem o(a) Sr(a) votaria?” (pergunta da pesquisa)

Fonte: Paraná
Dados da pesquisa
O estudo do instituto Paraná foi registrado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com AM-05496/2024.
Por meio de entrevistas pessoais com 800 eleitores, os dados foram coletados em Manaus de 10 a 15 de abril.
Segundo os dados mais recentes informados no portal do TRE do Amazonas, a capital tinha 1,43 milhão de eleitores até o final de 2023. Na eleição de 2022, 1,2 milhão compareceram para votar.
Conforme a empresa pesquisadora, a confiabilidade aos números é de 95%. Isso significa que, se a mesmas perguntas fossem feitas 100 vezes, em 95 delas o resultado seria o mesmo. Quanto a erros dos dados, o instituto admite uma margem de 3,5%.
Foto: reprodução/TV