Carnaval: Cidade diz que escolas de Manaus se queixam do prefeito
Candidato ouviu dirigentes dizer que artistas de fora têm mais valor que os locais.

Ednilson Maciel, da Redação do BNC Amazonas
Publicado em: 29/08/2024 às 07:03 | Atualizado em: 29/08/2024 às 10:16
Candidato a prefeito de Manaus, Roberto Cidade (União Brasil) se encontrou com dirigentes e comunidades de escolas de samba do carnaval neste dia 28 de agosto.
Conforme o candidato, pelo menos três dirigentes de agremiações dos grupos especial e de acesso se queixaram de pouca valorização que a atual prefeitura daria ao carnaval local.
São eles os presidentes da escola de samba Alvorada, Mário Jorge, representando o grupo especial; o do Grupo de Acesso Oficial de Cultura Popular, Dudson Carvalho; e o da União das Escolas de Samba do Amazonas, Aluízio Júnior.
Ao mesmo tempo, esses entregaram uma pauta com propostas de melhorias a Cidade
Conforme esses dirigentes carnavalescos, a gestão da cultura em Manaus é enviesada, e prioriza eventos com artistas estrangeiros em detrimento dos artistas e da cadeia da economia criativa manauara.
Como resposta, o candidato disse:
“Tenham certeza de que estou ao lado de vocês e vou ser parceiro, para colocar para funcionar de novo o carnaval”.
Leia mais
Cidade afirma que tem plano para habitação em Manaus
Paço a Passo
Cidade criticou o festival “Sou Manaus Paço a Passo”, afirmando que o prefeito, pelo quarto ano consecutivo, deixou os artistas locais de escanteio.
“A gestão David Almeida pretende gastar quase R$ 7 milhões este ano. Isso é o dobro do que foi investido no carnaval”.
Conforme um dos dois principais adversários de Almeida nesta eleição, a maior parte dos recursos no festival vai para cachês de artistas consagrados.
Por exemplo, Cidade afirmou que a contratação do DJ europeu David Guetta, no ano passado, impôs uma despesa estimada em R$ 6 milhões aos cofres públicos.
Foto: divulgação