Alberto Neto quer decreto legislativo contra revogação de Lula sobre armas

A medida está dentre os primeiros documentos a serem apresentados pelo deputado na Câmara.

Alberto Neto quer decreto legislativo contra revogação de Lula sobre armas

Ednilson Maciel

Publicado em: 04/01/2023 às 05:34 | Atualizado em: 04/01/2023 às 05:34

O início da nova legislatura promete. Afinal, os novos parlamentares chegarão e os que já são de Casa estarão firmes e fortes para o enfrentamento de questões emblemáticas no cenário de discussão política no país. Em se tratando desse teor de discussão, o Capitão Alberto Neto, Deputado Federal eleito para o seu segundo mandato, representando o Amazonas (PL/AM), promete ser um dos protagonistas da defesa de grandes pleitos articulados pelo ex-Presidente Jair Messias Bolsonaro. Os revogaços do atual Presidente, Luís Inácio, são os primeiros temas dessas pautas.

Não há como negar o posicionamento adotado pelo parlamentar ao longo dos seus quatro anos em que ele defendeu direitos que permearam a vida de brasileiros no país inteiro. Nesse mesmo viés, Alberto Neto, não reduz sua voz e leva à discussão mais um direito adquirido e, pelo visto, a ponto de ser desarticulado por meio de uma revogação: a regulamentação do uso de armas no país.

Pois bem, nesse contexto, o Capitão, já solicitou um novo documento legislativo na Casa, o PDL (Projeto de Decreto Legislativo), que possui o objetivo de sustar o ato administrativo do novo representante do Poder Executivo, em sua primeira semana de mandato.

Além disso, o Capitão pretende pautar a discussão dessa revogação administrada pelo atual Presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva, na Câmara dos Deputados, por meio da tramitação do PDL proposto na referida Casa.

O que mais o Deputado reivindica é não retroceder em ações já firmadas como mais prudentes e corretas. Segundo o Capitão, a regulamentação já existente das armas é algo fundamental e gera mais segurança para a sociedade.

Com essa revogação, por exemplo, um atirador ou competidor deverá deixar seu armamento guardado em uma maleta e desmuniciado, ou seja, ele vai andar para o estande de treinamento de tiro totalmente inseguro. Dessa forma, ele ficará mais vulnerável e pode se tornar uma vítima de um bandido se ele souber. Isso abre um precedente para o aumento da criminalidade, por transmitir essa fragilidade aos bandidos. Resultado, eles vão agir mais por perceber esse novo panorama, destaca o parlamentar.

Outro ponto também destacado pelo ex-policial e atual Deputado Federal é o de que o processo de regulamentação fez exigências pontuais a época da sua regularização, dentre essas se destacam: idoneidade, ficha limpa, passar no exame psicotécnico, possuir emprego, possuir residência física, dentre outros. Portanto, segundo o parlamentar, é preciso sustar esse ato de revogação impetrado pelo atual Presidente Lula.

“Nessa ótica, Lula trata essa questão das armas com o olhar ideológico e não técnico como deveria ser o correto”, ressalta o deputado.

Foto: Divulgação