Segundo #Toadas resgata clima de Alvorada e Boi de Rua

governador Wilson Lima no #Toadas

Neuton Correa

Publicado em: 29/04/2022 às 18:27 | Atualizado em: 29/04/2022 às 18:27

O #Toadas deste sábado (23) começou com a chegada do Caprichoso e o povo azulado. O touro negro chegou ao som da Marujada de Guerra, cavalinhos e a torcida com suas bandeiras e adereços.

O segundo programa da temporada deste ano mostrou o clima que rege as duas maiores festas de rua dos bumbás: a Alvorada do Garantido e o Boi de Rua, do Caprichoso.

O cenário, assinado pelo artista parintinense Cristiano Carvalho, tinha as imagens da catedral de Nossa Senhora do Carmo e as fachadas dos currais Zeca Xibelão e do Curralzinho da Baixa.

“Naquela época, o boi saia para cantar na casa de padrinhos (do boi). Agora, para resgatar essa tradição é que a gente faz o boi de rua”, afirma Rogério Jesus (Roca), parintinense, um dos fundadores do Movimento Marujada em Manaus.

No palco, Mailzon Mendes e Paulinho Viana, além do Rogério Roca, acompanhados pela Marujada de Guerra, entoaram uma sequência histórica de toadas que animam o povo quando o Caprichoso sai pelas ruas de Parintins.

A tarde terminou com a chegada do Boi Garantido, também no chão, acompanhado dos batuqueiros, cavalinhos, torcedores, movidos por um repertório tradicional quando o boi era brincado sob a luz de porongas nas ruas escuras de Parintins.

“Anunciei boi na cidade…este é o boi Garantido, campeão do são José”, exemplos de versos marcantes cantados por Leonardo Castelo e Felipe Júnior.

Fréd Goes, nome histórico do Garantido, também soltou a voz. Ele ressaltou a importância de não esquecermos as origens do boi-bumbá.

“A origem do boi foi o terreiro. Nós não podemos deixar de escapar as nossas origens primeiras, porque são elas que fazem a sustentação da nossa identidade” afirmou Fred Góes, compositor, escritor, jornalista e parintinense.

Neuton Correa e Juliano “Petro Velho”, os apresentadores do #Toadas, agradeceram a resposta positiva dos internautas e da plateia presente, que lotou o restaurante Kananciuê.