‘Bolsonaro tá com raiva porque não prendi Wajngarten’, revela Aziz
Presidente da CPI da covid, senador do Amazonas afirmou que ideia de Bolsonaro com prisão era destruir a comissão

Da Redação do BNC Amazonas
Publicado em: 23/05/2021 às 09:00 | Atualizado em: 24/05/2021 às 08:30
O presidente da CPI da covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), revelou que Jair Bolsonaro está com raiva porque o colegiado não prendeu o ex-secretário de Comunicação do governo Fabio Wajngarten. para que as investigações não tivessem continuidade.
Por isso, segundo Azizi, Bolsonaro tem feito críticas contra ele e senadores do Amazonas.
“Porque ele queria que prendesse o Wajngarten e a CPI acabasse naquele dia. Mas, eu não caí naquela piadinha. Então eu sei que ele está com raiva por causa disso”’, disse.
Segundo a reportagem do Uol, o senador acredita que a CPI não “mordeu a isca” em relação às ameaças de Bolsonaro. O presidente falou durante uma live no Facebook na quinta-feira (20), sobre acabar com a Zona Franca de Manaus.
O parlamentar disse que outras pessoas tentaram acabar com a região comercial, mas que a Constituição assegura a manutenção da área.
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Ameaças
O líder da CPI da Covid, Omar Aziz declarou que tem sido atacado “por robôs”.
Ele alegou que já enfrentou uma ditadura militar e que “não é um país em que estamos vivendo hoje em dia” que irá temer.
“Os robôs atacam muito, mas isso não vai nem deixar eu perder meu equilíbrio, que é o que querem. E, nem não permitir que eu cada dia mais eu descubra todo dia uma mentira nova que eles criam”, afirmou.
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Terceiro depoimento
O presidente da CPI afirmou ainda que o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello irá prestar um terceiro depoimento à Comissão.
Aziz justificou que o general do Exército conduziu suas respostas de forma “hilária” diante de fatos concretos.
Para o senador, a presença do Pazuello é hilária porque ele consegue, diante de todos os fatos concretos. Todo Amazonas viu o presidente dizer que ‘eu mando e não quero assinar pelas vacinas da Coronavac’.
Um com covid, os dois sem máscara, ‘um manda e outro obedece’.
“Por isso ele está sendo convocado novamente. Espero que o Supremo permita que a gente consiga tocar o nosso trabalho normal”, disse.
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Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado