Deputada quer exame de conização obrigatório para mulheres do Amazonas

A deputada estadual Nejmi Aziz (PSD) apresentou ontem (16) à Assembleia Legislativa  (ALE-AM) projeto de lei para  obrigar a realização de exame de conização em hospitais públicos de atenção à saúde da mulher, para prevenção e tratamento do câncer de colo uterino com diagnóstico precoce.

Esse é um dos projetos da parlamentar no mês dedicado à saúde da mulher, o ‘Março Lilás’.

Outro que Nejmi destaca como muito importante é o retorno da vacinação contra o papilomavírus humano (HPV) e a ampliação do serviço de conização em Manaus e no interior do estado.

Conforme divulgou, o serviço é prestado na policlínica Gilberto Mestrinho e nos municípios de Tabatinga, Parintins, Tefé, Manacapuru e Itacoatiara.

Segundo Nejmi, graças a isso, mulheres de todas as idades poderão ser submetidas ao exame de conização para diagnóstico precoce do câncer de colo uterino.

Dessa forma, tanto previne quanto trata a doença imediatamente, desde seu início, o que facilita a cura.

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Semana estadual

Ele pediu ainda a institucionalização da “semana estadual de conscientização da prevenção do câncer de colo uterino”, a ser realizada anualmente na semana de 8 de março, Dia Internacional da Mulher.

De acordo com a deputada, o objetivo é disseminar informações de medidas preventivas e educativas para a prevenção e redução de casos de câncer de colo uterino no Amazonas.

“É uma maneira de conscientizarmos a sociedade e, principalmente, as mulheres amazonenses sobre a importância da vacinação contra o HPV, que é o vírus que causa o câncer de colo uterino e também sobre a realização de exames preventivos para a detecção precoce do câncer de colo do útero”, disse.

O câncer do colo do útero é a doença de maior incidência nas mulheres do Amazonas, e o projeto tem a finalidade de divulgar à população feminina de todos os municípios a necessidade de conização, que é a remoção cirúrgica de uma porção em forma de cone do colo do útero, incluindo a área cancerosa.

Além, Nejmi pretende também  esclarecer à população feminina que a doença, quando em seu estágio inicial, tem 100% de chances de cura e, por isso, seu diagnóstico precoce é essencial.

Foto: Alexsander Alves/divulgação