Governo diz que produção própria de oxigênio no AM é de 15,5 mil m³/dia
A meta do estado é chegar a instalação de 74 miniusinas para produção de diária de 35,4 mil metros³ de oxigênio medicinal

Ferreira Gabriel
Publicado em: 17/02/2021 às 17:36 | Atualizado em: 17/02/2021 às 17:36
A entrada em operação, na última terça-feira (16), de mais duas miniusinas geradoras de oxigênio medicinal no Amazonas, elevou de 13,9 mil para 15,5 mil metros cúbicos/dia, a produção independente do gás no estado. Dessa forma, houve ampliação do número de municípios que já contam com esse tipo de tecnologia.
Entraram para a lista as unidades de saúde situadas em Autazes e Nova Olinda do Norte.
Atualmente, o Governo do Amazonas já contabiliza 30 equipamentos em funcionamento. No entanto, a meta é chegar a 74, chegando a 35,4 mil metros cúbicos de O2 diários.
Com essas duas unidades, o número de municípios utilizando a tecnologia já chega a dez no interior estado. Portanto, são eles: Manacapuru, Tabatinga, Tefé, Itacoatiara, Parintins, Maués, Coari, Humaitá, além de Autazes e Nova Olinda do Norte. Algumas localidades contam com mais de um equipamento, como é o caso de Itacoatiara (3) e Parintins (2 – com previsão de instalação de mais 1).
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Cidades abastecidas
A expectativa é que, além da capital, mais 30 cidades amazonenses recebam miniusinas. Os dois equipamentos que passaram a operar na terça-feira, foram providenciadas pelas prefeituras municipais e receberam o suporte da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra) para a instalação, além do apoio de técnicos das respectivas fabricantes, informou o titular da pasta, Carlos Henrique Lima.
A estratégia, traçada através do Plano de Contingência, estabelecido em cooperação entre os Governos do Estado e Federal, é dar início ao processo de autossuficiência na produção do produto no interior.
Com o aumento no número de pacientes em busca de tratamento especializado nas redes pública e privada de saúde, o consumo de oxigênio medicinal passou de, em média, 30 mil metros cúbicos, para 86 mil metros cúbicos/dia.
Ele explica que as usinas estão sendo instaladas em tempo recorde de dois a cinco dias, permitindo a ampliação da oferta de oxigenioterapia na rede Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, possibilita ainda, a abertura de novos leitos clínicos e de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
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Doações de equipamentos
Os equipamentos chegaram ao estado através de fontes diversas. Entre elas, estão doações de movimentos sociais, aquisições do Ministério da Saúde, das próprias prefeituras e, ainda, pela principal fornecedora de gases medicinais às unidades de saúde locais, a White Martins.
O Governo do Amazonas, através da Secretaria de Estado da Saúde (SES), está em fase final de aquisição de mais 29 miniusinas, que serão destinadas a unidades da capital e do interior.
Além das unidades já mencionadas, contam com miniusinas para a geração de O2 as seguintes unidades hospitalares: Fundação Cecon, Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto, Hospital Regional de Itacoatiara (3), Hospital e Pronto-Socorro Platão Araújo (1), Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV – 1), Hospital de Campanha Delphina Aziz (2), Fundação do Coração Francisca Mendes (1), Hospital e Pronto Socorro João Lúcio (1), Maternidade Azilda Marreiros (1), Hospital Regional de Parintins (2), Hospital de Maués (2) , SPA da Redenção (1), Hospital de Campanha de Manacapuru, (1), Instituto da Criança do Amazonas (Icam – 1), Hospital de Campanha Nilton Lins (1), Hospital Regional de Coari (1), Hospital Regional de Humaitá (1), Upa Tabatinga (1), Hospital Regional de Autazes, Hospital Regional de Nova Olinda do Norte, Hospital Regional de Tefé e Hospital Adventista de Manaus (2). Apenas este último faz parte da rede privada.
Foto: Divulgação Secom