Governo do AM instala usinas em oito cidades para produzir oxigênio
Os equipamentos foram doados pelo movimento voluntário "União BR" e transportados pelo governo para as unidades de saúde

Publicado em: 29/01/2021 às 09:31 | Atualizado em: 29/01/2021 às 10:15
Para garantir o abastecimento de oxigênio nos hospitais do interior, oito municípios receberam, nesta quinta-feira (28), miniusinas para produção do insumo.
Os equipamentos foram doados pelo movimento voluntário “União BR” e transportados pelo Governo do Estado para as unidades de saúde, que atendem pacientes em tratamento de coronavírus (covid-19).
A estratégia está sendo adotada como forma de melhorar a logística, entre os municípios, e reduzir a necessidade de abastecimento por meio de cilindros, que demandam viagens de ida e volta, por exemplo. Pauini, Novo Aripuanã, São Paulo de Olivença, Tonantins, Amaturá, Jutaí, Tapauá e Humaitá já receberam os aparelhos.
A previsão, segundo o secretário executivo de Assistência do Interior (Seai) da SES-AM, Cássio Espírito Santo, é de que todas as miniusinas comecem a funcionar até o início da próxima semana.
A Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM) está garantindo a instalação em todas as unidades.
“Essas miniusinas foram priorizadas em municípios de pequeno porte que, geralmente, têm um número menor de cilindros e isso ajuda no atendimento de pacientes. Cada miniusina atende uma enfermaria com quatro pacientes, assim a gente reduz o consumo diário de cilindros”, explicou Cássio.
Com isso, é possível melhorar a logística do trabalho para abastecer os hospitais do interior. “Isso faz com que os municípios tenham maior tempo para poder fazer a logística para a capital, onde recebem cilindros cheios”, ressaltou o secretário executivo da SES-AM, que coordena as ações para o interior.
As miniusinas têm capacidade para atender quatro pacientes simultaneamente.
“Se a gente for falar que cada leito clínico consumiria, em média, dois a três cilindros por dia, teríamos uma boa economia de cilindros para usar nos pacientes mais críticos e em outras situações”, lembrou o secretário.
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Foto: Divulgação/Secom