Forças Armadas atenderão a indígenas no Pará contra coronavírus 

As aldeias estão em meio à selva amazônica, em locais de difícil acesso, onde só é possível chegar por vias aérea e fluvial

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Aguinaldo Rodrigues

Publicado em: 23/11/2020 às 16:07 | Atualizado em: 23/11/2020 às 18:27

As Forças Armadas enviaram 26 profissionais de saúde para uma missão de enfrentamento ao coronavírus (covid-19). Na equipe há médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, de acordo com publicação da Agência Brasil.

O grupo embarcou na Base Aérea de Brasília ao meio-dia, desta segunda-feira (23), rumo a aldeias do noroeste do Pará.  

Serão atendidas 11 etnias na região, em 21 aldeias dispersas entre a Bacia do Rio Trombetas. O atendimento, contudo, vai até as proximidades das fronteiras do Brasil com a Guiana e Suriname.

Conforme a Agência Brasil, equipe também conta com veterinários, que farão o controle de zoonoses nas aldeias. 

A Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) levará mais de 31 mil itens de suprimentos. Entre eles, medicamentos e equipamentos de proteção individual (EPI) para apoiar os profissionais de saúde.

 

 

A população indígena do Polo Base Oriximiná é a segunda maior do Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei) com 2,4 mil indígenas.

“As aldeias estão em meio à selva amazônica, em locais de difícil acesso, onde só é possível chegar de helicóptero ou avião”, informa Ministério da Saúde.

Em alguns locais, por  exemplo, o acesso fluvial só é possível durante o período de cheia dos rios, com viagens que podem durar até quatro dias de barco. 

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Fotos: Ministério da Saúde