Parisotto, ex-suplente de Braga, é condenado por bater em Luiza Brunet
O caso ocorreu em Nova York (EUA) e, durante a briga, ela teve quatro costelas quebradas. No ano seguinte, o empresário foi condenado

Diamantino Junior
Publicado em: 17/09/2020 às 12:10 | Atualizado em: 17/09/2020 às 13:27
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) condenou o empresário Lírio Parisotto por agressão a sua ex-mulher, a modelo Luiza Brunet. Parisotto é ex-senador do MDB do Amazonas, suplente de Eduardo Braga.
A decisão, publicada na terça-feira (15), foi motivo de comemoração para a vítima.
“A luta é difícil e longa, mas não vamos desistir dos nossos direitos”, disse ela.
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Ao Notícias da TV, Luiza parabenizou a decisão judicial e espera que o caso sirva de exemplo para outras mulheres:
“Fico muito comovida com tudo o que tenho visto e acessado nestes anos sobre mulheres que esperam definição nos seus processos. Sem esperança, [elas] acabam adoecendo, não conseguem seguir em frente. Por isso, com muito orgulho, postei para dizer a todas as mulheres que esperam por justiça que não desistam, não joguem a toalha”.
Em 2016, Luiza acusou Lírio de agressão.
O caso ocorreu em Nova York (EUA) e, durante a briga, ela teve quatro costelas quebradas.
No ano seguinte, o empresário foi condenado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.
Ele recorreu da decisão, mas perdeu novamente na segunda instância, em 2019.
O empresário apresentou um novo recurso ao STJ, que analisou o caso e confirmou a condenação no dia 15, por unanimidade.
“O STJ disse que Lírio praticou efetivamente o crime contra Luiza e que este tipo de atitude é repugnante”, explicou o advogado Pedro Egberto da Fonseca Neto.
Ele é o responsável pela defesa da modelo.
A reportagem entrou em contato com a defesa de Lírio Parisotto, mas não obteve retorno até a publicação deste texto.
“Ele até pode insistir na interposição de recursos, como lhe faculta a lei. Mas com esse julgamento, a Justiça Brasileira reitera, de maneira contundente, que a agressão contra mulher é crime e merece reprimenda a altura, principalmente para aquele que chamou a Lei Maria da Penha de ‘Leizinha Vagabunda'”, afirmou ela nas redes sociais.
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Foto: Reprodução/Internet