Gasoduto Coari-Manaus engordou propina de R$ 48 milhões

Aguinaldo Rodrigues
Publicado em: 08/06/2017 às 17:49 | Atualizado em: 08/06/2017 às 18:01
A força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba denunciou, nesta quinta-feira, 8, o ex-gerente da Petrobrás Márcio de Almeida Ferreira por lavar R$ 48 milhões de propina com Lei da Repatriação.
Ele é acusado de usar o Regime de Regularização Cambial para lavar R$ 48 milhões que eram mantidos ocultos em contas nas Bahamas.
Segundo a acusação, o ex-gerente alegou ‘que se tratavam de recursos auferidos com a venda de imóveis, sem apresentar nenhuma evidência desta alegação’.
Ferreira e os empresários Marivaldo Rozario Escalfoni e Paulo Roberto Fernandes estão presos preventivamente desde 4 de maio deste ano, quando foi deflagrada a 40ª fase da Lava Jato.
Segundo a Procuradoria da República, no Paraná, as obras Gasoduto Catu-Pilar, GNL Baía da Guanabara/RJ, terminal aquaviário de Barra do Riacho, terminal de Regaseificação da Bahia e montagem do gasoduto Urucu-Manaus (trecho Coari) estiveram ‘comprovadamente envolvidas’ nas fraudes.
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Foto: Divulgação/Petrobrás