Em seis estados colapsados, matemática define quem vai para leito de UTI
Manaus, com 80% dos casos de coronavírus, já tem taxa de ocupação dos leitos de UTI em 90%

Aguinaldo Rodrigues, da Redação
Publicado em: 01/05/2020 às 11:24 | Atualizado em: 01/05/2020 às 11:24
Com mais de 70% dos leitos de UTI ocupados até esta data, o Amazonas é um dos seis estados a definir internação de pacientes por escala de prioridades. De acordo com reportagem do Estadão, alguns já decidem com base em complexa matemática de avaliação dos sintomas do coronavírus (covid-19).
Além do Amazonas, estão nessa situação crítica Espírito Santo, Pará, Ceará, Pernambuco e Rio de Janeiro. Nestes dois últimos a crise dos leitos de UTI é mais grave, com ocupação acima de 90%.
Dessa maneira, o sistema de saúde desses estados estão se vendo obrigados a escolher que paciente internar em UTI. Portanto, pessoa em situação grave.
Em Pernambuco, por exemplo, uma escala é usada para definir essa escolha, levando em conta até as possibilidades de sobrevivência do paciente.
Conforme o governo pernambucano, são 348 leitos de UTI para coronavírus. No último dia 29, a taxa de ocupação estava em 96%.
Leia mais
Coronavírus chega a 50 dos 61 municípios do Amazonas
Avanço do coronavírus no Amazonas contamina 1.607 em cinco dias
Critérios de desempate
No Rio, protocolo técnico em análise cria até critérios de desempate para dizer quem terá direito a UTI e receber ajuda de respirador. São 287 vagas de UTI no estado, com 95% ocupadas.
De acordo com o Governo do Amazonas, a taxa de ocupação dos leitos de UTI na capital, com 80% dos casos de coronavírus, é de 90%.
Leia mais no site Poder360.
Foto: Ione Moreno/Semcom_Prefeitura de Manaus