O “anjo da morte” de Bolsonaro age no Amazonas. Vade retro!

"Josué Neto é o articulador da criação do partido de Bolsonaro no Amazonas e é corresponsável pelas mortes por coronavírus no estado"

Ameaças - Josué Neto em Brasília

Mariane Veiga, Por Lúcio Carril*

Publicado em: 30/04/2020 às 18:39 | Atualizado em: 30/04/2020 às 20:13

Segundo a Bíblia, na Antiguidade Josué invadiu a cidade de Ai, matou todos seus habitantes – cerca de 12 mil pessoas, entre idosos e crianças – e a incendiou, destruindo-a totalmente.

Aquele era um profeta que conduzia um povo à terra prometida.

Hoje, um outro Josué, sem missão divina e levado pela ganância, se configura como um “anjo da morte”.

Josué Neto, presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas, desdenha das mortes que enlutam as famílias amazonenses ao apoiar o descaso do governo federal com o nosso estado.

Com medo de ser condenado e preso por corrupção, Eduardo Braga, com ajuda de Amazonino Mendes, usa Josué Neto, eterno bajulador de governante, para tentar roubar o mandato de Wilson Lima.

Manaus deu mais de 70% dos seus votos a Bolsonaro e hoje sofre com o abandono do seu governo durante a pandemia. O governador Wilson Lima tem se virado como pode, sozinho, para salvar a vida do nosso povo.

Josué Neto é o articulador da criação do partido de Bolsonaro no Amazonas e é corresponsável pelas mortes por coronavírus no estado.

Foi ele quem começou apoiando a história de que a pandemia se tratava apenas de uma “gripezinha”, incentivando a proliferação do vírus.

Josué Neto não tem limite em sua busca tresloucada pelo poder. Enquanto morrem centenas de seres humanos, cidadãos e cidadãs de bem do Amazonas, ele se preocupa em desarticular as ações do Governo do Estado de combate ao coronavírus.

O Amazonas não precisa de um “anjo da morte”.

Vade retro, Josué Neto!

 

*O autor é sociólogo, comunista, ex-secretário executivo da Secretaria de Política Fundiária do Estado do Amazonas, ex-delegado federal do Ministério do Desenvolvimento Agrário e especialista em gestão e políticas públicas pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo.

 

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Foto: Divulgação