Reforma da previdência sem estados e municípios será uma ‘bomba’

Publicado em: 13/12/2019 às 09:45 | Atualizado em: 13/12/2019 às 09:45

Os governadores de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), e Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), demonstraram preocupação com a ausência de estados e municípios na reforma da Previdência. Para Zema, por exemplo, a “bomba” vai “sobrar para a União”.

Zema, Leite e Caiado participaram do programa GloboNews Política, que vai ao ar nesta sexta-feira (13), às 21h30.

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A reforma da Previdência foi promulgada pelo Congresso Nacional em novembro, mas não mudou as regras de aposentadoria dos servidores estaduais e municipais.

A chamada “PEC paralela”, que facilita a adesão de estados e municípios às novas regras, já foi aprovada pelo Senado e agora está na Câmara dos Deputados.

 

Dificuldade enorme

 

Para Romeu Zema, a “bomba” vai ficar para a União porque em alguns estados haverá “dificuldade enorme” de se aprovar a reforma da Previdência.

“Me recordo bem que, desde o início, eu e o governador Eduardo Leite nos encontramos aqui no Congresso, em Brasília, para pedirmos a inclusão dos estados e municípios. Isso sendo votado em cada estado, em alguns vai haver uma dificuldade enorme e, dificilmente, vai passar. A bomba vai sobrar pra quem? Para a União. Então o Congresso, realmente, nessa questão falhou muito em não incluir os estados e municípios”, afirmou Zema.

O governador ressaltou ainda a situação específica de Minas Gerais. E avalia que diante da gravidade das contas do estado, o próprio servidor já começa a se convencer da necessidade de reformas.

 

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Foto: portal maisminas.org