Prefeito reconhece direito, mas condena método dos rodoviários

Aguinaldo Rodrigues
Publicado em: 21/12/2018 às 18:44 | Atualizado em: 21/12/2018 às 18:44
Anunciando que a partir da próxima quarta-feira, dia 26, inicia uma auditoria em todas as empresas de ônibus que operam no transporte público coletivo da capital, o prefeito de Manaus, Arthur Neto (PSDB), reconheceu o direito dos trabalhadores rodoviários de reivindicar o pagamento de seus direitos, mas condenou o método que usaram para protestar.
O prefeito disse que a greve é ilegal e disse que apoia o movimento de protesto dos rodoviários por não terem recebido seus salários e outros benefícios, mas afirmou que não concorda que as pessoas sejam abandonadas à própria sorte nas ruas.
“Eles têm os seus direitos, mas não podem pisar nos de dois milhões e duzentos mil pessoas que vivem em Manaus. Foi um grande erro, é uma greve ilegal porque é preciso ser autorizada pela Justiça do Trabalho, com um contingente de ônibus rodando”, disse Arthur.
Repetiu que os trabalhadores têm mérito, “não discuto, mas o método está errado. Se não saíssem com os ônibus, estariam fazendo greve, mas não abandonariam as pessoas à própria sorte”.
Para o prefeito, sair com os passageiros e não devolvê-los é até falta de ética profissional dos rodoviários.
Arthur apelou que os motoristas voltem a circular com os ônibus e não deixem a população ao “deus dará”.
Foto: BNC Amazonas