Jornalistas da Globo e Veja são cogitados para a comunicação

Passadas três semanas desde a vitória nas urnas, o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL)  estuda profissionalizar a sua área de comunicação, que até o momento é feita informalmente por assessores via redes sociais.

Entre os nomes que já foram sugeridos para a função estão o dos jornalistas Alexandre Garcia, da TV Globo, Augusto Nunes, da revista Veja, e Felipe Moura Brasil, do site O Antagonista.

Os filhos do presidente que atuam na política resistem à contratação de alguém sob o argumento de que foi a forte ação na internet que aproximou o pai do público e o ajudou a combater as fake news.

Por outro lado, políticos e militares avaliam que a ausência de um assessor de imprensa e de uma estratégia clara de comunicação traz prejuízos.

Entre os defensores de uma comunicação profissional está o vice-presidente eleito, Hamilton Mourão (PRTB).

Os filhos de Bolsonaro defendem nomes com alinhamento ideológico ao pai. São poucos os jornalistas elogiados por eles.

Durante a campanha, Eduardo Bolsonaro destacou em sua conta do Twitter uma entrevista que o pai concedeu a Nunes. No post, ele dizia que aquela era a melhor entrevista do então candidato.

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