Amazonas inaugura primeiro de 3 centros especiais do autista

O governador do Amazonas, Wilson Lima, inaugurou o primeiro Centro de Atenção Integral à Criança com Transtorno do Espectro Autista (Caic TEA) da rede pública na manhã desta segunda-feira (28 de julho).

A unidade fica na zona leste de Manaus.

Segundo o governador, esse é o primeiro de três centros TEA que pretende entregar à população no seu mandato.

O Caic TEA é o primeiro serviço estadual totalmente dedicado ao atendimento especializado de crianças autistas.

Segundo Lima, há diferencial da frequência dos atendimentos em comparação com outros centros:

“Aqui a criança vai receber, em média, cinco momentos de terapia por semana, e isso você não encontra nem na rede privada”.

A tecnologia, conforme ele, é um ponto forte do Caic, com uma sala multissensorial controlada por inteligência artificial.

“Tudo é importante para que essas crianças ganhem o mais rápido possível a autonomia para que possam conviver em sociedade e dentro da família”.

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Compromisso de César Filho

O evento teve a participação de vários parlamentares no lançamento do prédio.

Destaque para o deputado estadual Mário César Filho (União Brasil), que carrega a defesa dos direitos e da assistência aos autistas.

“O primeiro requerimento que eu apresentei ao Governo do Estado foi exatamente para criar uma clínica especializada em atender crianças autistas”, disse, emocionado, ele que é pai de criança com transtorno autista.

Depois de exaltar o governador Wilson Lima, César Filho também fez uma menção especial ao presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE-AM), Roberto Cidade (União Brasil), que o apoiou na iniciativa de criar um centro para mães atípicas na assembleia, que está prestes a ser inaugurado.

“Em breve, que a gente possa ampliar esse projeto lindo, que todo município possa ter também o Caic TEA para as mamães atípicas do interior”, disse César Filho.

O presidente da ALE-AM finalizou a inauguração ressaltando o papel das mães solo atípicas na defesa dos direitos de seus filhos, além da necessidade em reconhecer, valorizar e apoiar essas mulheres que são chefes de família.

“A gente precisa encontrar mecanismos legais para que essas mães consigam garantir renda e, dessa forma, tenham dignidade para garantir o sustento e o futuro da família”.

Fotos: BNC Amazonas