Ar-condicionado: chineses querem é produzir mais em Manaus

Em fevereiro deste ano, a Eletros, entidade que representa quase a metade de faturamento e empregos da Zona Franca de Manaus (ZFM), foi ao Palácio do Planalto comemorar um feito.

Era a produção recorde de 2024 de aparelhos eletroeletrônicos. Foram 117,7 milhões de aparelhos produzidos pelo setor no Brasil, aumento de 29%, em relação ao ano anterior.

O destaque dessa festa foi a produção de aparelhos de ar-condicionado. Este segmento registrou em 2024 recorde histórico de produção de 5,8 milhões unidades. Frente a 2023, que já havia sido grande, o salto foi de 38%.

Pois bem! Os responsáveis por esses números foram os chineses, maiores fabricantes globais de ar-condicionados. Depois da China, vem o Brasil, em Manaus, onde estão as principais marcas chineses do setor.

E pensem que eles estão satisfeitos com esse salto de quase 40%? Não!

É o que mostra reportagem desta terça-feira, 8, da Folha de S.Paulo.

Com o título “Brasil importa ‘capitalismo chinês’, com concorrência agressiva em carros, tecnologia e serviços”, a matéria discorre sobre a disputa entre as marcas chinesas no Brasil, que começa na própria China.

O texto inicia falando do desembarque no Brasil de 7 mil carros da BYD, no dia 28 de maio. Depois, mostra a briga de marcas chinesas produtoras de smartphones. Por fim, quando fala de produção de ar-condicionado, dá boa notícia para a Zona Franca de Manaus.

Essa informação é de que a Gree, maior fabricante mundial de aparelhos de ar-condicionado planejar investir mais em sua fábrica da ZFM. Esse investimento é da ordem de R$ 50 milhões.

É o que diz, segundo a Folha, Nicolaus Cheng, vice-presidente comercial da marca. Segundo ele, a ideia é nacionalizar a produção de componentes que atualmente vem da China.

Leia mais em Folha de S.Paulo.

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Foto: reprodução